No dia marcado, os eminentes homens foram recebidos em audiência pelo Papa e Tomás de Aquino foi o primeiro a apresentar suas composições e declamou: "Louva, Sião, o Salvador, o teu guia, o teu pastor com hinos e cânticos", e ainda: "admiti-nos no Céu, à Vossa mesa, e fazei-nos co-herdeiros na companhia dos que habitam a Cidade Santa". Que mais poderiam fazer os outros, que nem sequer tiveram mais ânimo e ousadia de ler suas obras? Diz-se que Boaventura desfez a sua, e atente-se que ele era um renomado teólogo.
O Aquinate escreveu tudo que deveria ser rezado para a ocasião: Ofício Divino completo e a Missa, com os textos e cânticos.
Também a oração "Deus, que neste admirável sacramento" foi escrita por Santo Tomás de Aquino, junto com o versículo "Do céu lhes destes o pão" e o responso "Que contém todo sabor". Elas não foram alteradas pela reforma litúrgica do Vaticano II, embora que haja na tradução portuguesa uma confusão: a nova versão se dirige a "Senhor Jesus Cristo", enquanto que o original evoca a Deus.
Na imagem, ostensório em exposição eucarística solene na Basílica Nossa Senhora do Rosário, dos Arautos do Evangelho.
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