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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Anunciadas as datas das celebrações dos 20 anos

  Queridos paroquianos, todos nós já sabemos que neste ano nossa paróquia completará 20 anos. E, desde já, devemos preparar nosso espírito para as celebrações dos 20 anos. Por isso, já estão confirmadas as celebrações em que agradeceremos a Deus por estas duas décadas de dedicação no serviço ao Reino.

Atenção as datas:

25 DE FEVEREIRO:
Santa Missa em preparação às 18 horas, presidida por Dom Pedro Antônio Marchetti Fedalto, Arcebispo Emérito de Curitiba. Foi durante o tempo de Dom Pedro como Arcebispo, que nossa paróquia foi criada.

04 DE MARÇO:
Santa Missa de Ação de Graças pelos 20 anos de criação da Paróquia. Às 10 horas da manhã, presidida por Dom Moacyr José Vitti, CSS, Arcebispo Metropolitano de Curitiba.
Neste dia teremos apenas a Missa das 10 horas e das 18h30min.

Participemos e divulguemos.

20 ANOS: UMA CAMINHADA DE FÉ
DEO GRATIAS!

domingo, 29 de janeiro de 2012

Mensagem do Papa Bento XVI no Ângelus

Caros irmãos, hoje o Santo Padre Bento XVI rezou, como de costume, a oração do Ângelus ao meio-dia, deste domingo o Quarto do Tempo Comum. Em resumo trazemos o que o Santo Padre falou na sua mensagem dominical.
Para Deus, “autoridade significa serviço, humildade, amor”, destacou o Papa Bento XVI, antes da oração do Angelus, ao meio-dia deste domingo, 29, na praça de São Pedro, no Vaticano. O Santo Padre comentou o Evangelho do dia, que apresenta Jesus na sinagoga de Cafarnaum, curando um possesso e “ensinando como quem tem autoridade”, não como os escribas.
O Papa recordou que o texto do Evangelho fala da admiração suscitada por Jesus pelo modo como ensinava, curando ao mesmo tempo das enfermidades e escravidões alguns dos que o escutavam: “à eficácia da palavra, Jesus unia a dos sinais de libertação do mal”.
“A autoridade divina não é uma força da natureza. É o poder do amor de Deus que cria o universo e, encarnando-se no Filho Unigênito, descendo na nossa humanidade, purifica e restabelece o mundo corrompido pelo pecado”, explicou Bento XVI. Como escreve Romano Guardini, “toda a existência de Jesus traduz a potência da humildade… a soberania que se abaixa à forma de servo”.
O Santo Padre explicou que, para o homem, muitas vezes, autoridade significa posse, poder, domínio e sucesso, mas para Deus, autoridade significa serviço, humildade e amor. "[Para Deus] significa entrar na lógica de Jesus que se inclina para lavar os pés dos discípulos, que procura o verdadeiro bem do homem, que cura as feridas, que é capaz de um amor tão grande (ao ponto) de dar a vida, porque é o Amor", enfatizou.
Após a oração do Ângelus, Bento XVI saudou os jovens da Ação Católica, que se reuniram na Praça de São Paulo, participando de uma "Caravana da Paz", com seus familiares e educadores.“Caros adolescentes, também este ano destes vida à 'Caravana da Paz'. Agradeço-vos e encorajo-vos a levar por toda a parte a paz de Jesus”.
Em seguida, uma das crianças da Ação Católica de Roma, leu uma mensagem ao Papa. Logo após, o Pontífice soltou duas pombas brancas, como símbolo de paz para Roma e para o mundo inteiro.


Papa Bento XVI soltando duas pombas, sinal de paz para Roma e o mundo todo.

Novidades

  Caros leitores, no último dia 26 completamos um mês mde criação do nosso blog. O melhor é que em um mês ultrapassamos a marca de 1500 visualizações em nossa "paróquia virtual". Foi por isso que, ouvindo a ideia de alguns paroquianos e pensando com meus botões, resolvi acrescentar ao nosso blog duas coisas. Ou melhor, dois presentes.
Primeiro: Toda semana nós teremos um padroeiro da seguinte forma: você clica na página que está escrita: "Santo da Semana" e você pode ler um pouco sobre a vida de um santo que será o padroeiro da semana.

Segundo: A partir deste domingo, dia 29, vamos postar a liturgia diária da Palavra para toda semana. Então, aqui você poderá conferir na seção "Liturgia Diária" as leituras da Palavra de Deus ao longo da semana.

Por enquanto é isso, mas é claro que em breve teremos muito mais, pois contamos com sua visita e logo chegaremos a marca de 2000 acessos.

Muito obrigado.
Sem. Antonio J. C. Almeida

sábado, 28 de janeiro de 2012

Santo Tomás de Aquino

  Queridos leitores, vocês devem ter reparado que na última quinta-feira não foi postado o tradicional post sobre a vida de um santo ligado principalmente à Eucaristia. Assim como fizemos com a história de São Pedro Julião Eymard e São Pio de Pietrelcina. Pois é, não postamos de propósito pois o santo do qual falaríamos e vamos falar tem sua data comemorativa hoje. Por isso, o nosso Santo da Semana é nada mais nada menos que Santo Tomás de Aquino.

Santo Tomás de Aquino
A vida de santidade de Santo Tomás foi caracterizada pelo esforço em responder, inspiradamente para si, para os gentios e a todos sobre os Mistérios de Deus. Nasceu em 1225 numa nobre família, a qual lhe proporcionou ótima formação, porém, visando a honra e a riqueza do inteligente jovem, e não a Ordem Dominicana, que pobre e mendicante atraia o coração de Aquino.
Diante da oposição familiar, principalmente da mãe condessa, Tomás chegou a viajar às escondidas para Roma com dezenove anos, para um mosteiro dominicano. No entanto, ao ser enviado a Paris, foi preso pelos irmãos servidores do Império. Levado ao lar paterno, ficou, ordenado pela mãe, um tempo detido. Tudo isto com a finalidade de fazê-lo desistir da vocação, mas nada adiantou.
   Livre e obediente à voz do Senhor, prosseguiu nos estudos sendo discípulo do mestre Alberto Magno. A vida de Santo Tomás de Aquino foi tomada por uma forte espiritualidade eucarística, na arte de pesquisar, elaborar, aprender e ensinar pela Filosofia e Teologia os Mistérios do Amor de Deus.
Pregador oficial, professor e consultor da Ordem, Santo Tomás escreveu, dentre tantas obras, a Suma Teológica e a Suma contra os gentios. Chamado "Doutor Angélico", Tomás faleceu em 1274, deixando para a Igreja o testemunho e, praticamente, a síntese do pensamento católico.


A Suma Teológica

  Santo Tomás de Aquino também tinha um grande amor à Eucaristia, é de sua autoria o belíssimo hino que todos nós conhecemos: Tão Sublime Sacramento.

Tão Sublime Sacramento
Adoremos neste altar.
Pois o Antigo Testamento,
Deu ao novo seu lugar.
Venha a fé, por suplemento,
Os sentidos completar.

Ao eterno Pai cantemos
E Jesus o Salvador.
Ao Espírito exaltemos,
Na Trindade eterno Amor.
Ao Deus Uno e Trino demos
A alegria do louvor.
Amém.

Santo Tomás de Aquino, rogai por nós!

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Festa da Conversão de São Paulo


São Paulo de Tarso
   Queridos leitores, hoje a Igreja celebra a Festa da Conversão de São Paulo. O apóstolo dos gentios e das nações nasceu em Tarso. Da tribo de Benjamim, era judeu de nação. Tarso era mais do que uma colônia de Roma, era um município. Logo, ele recebeu também o título de cidadão romano. O seu pai pertencia à seita dos fariseus. Foi neste ambiente, em meio a tantos títulos e adversidades, que ele foi crescendo e buscando a Palavra de Deus.
Combatente dos vícios, foi um homem fiel a Deus. Paulo de Tarso foi estudar na escola de Gamaliel, em Jerusalém, para aprofundar-se no conhecimento da lei, buscando colocá-la em prática. Nessa época, conheceu o Cristianismo, que era tido como um seita na época. Tornou-se, então, um grande inimigo dessa religião e dos seguidores desta. Tanto que a Palavra de Deus testemunha que, na morte de Santo Estevão, primeiro mártir da Igreja, ele fez questão de segurar as capas daqueles que o [Santo Estevão] apedrejam, como uma atitude de aprovação. Autorizado, buscava identificar cristãos, prendê-los, enfim, acabar com o Cristianismo. O intrigante é que ele pensava estar agradando a Deus. Ele fazia seu trabalho por zelo, mas de maneira violenta, sem discernimento. Era um fariseu que buscava a verdade, mas fechado à Verdade Encarnada. Mas Nosso Senhor veio para salvar todos.
Encontramos, no capítulo 9 dos Atos dos Apóstolos, o testemunho: "Enquanto isso, Saulo só respirava ameaças e morte contra os discípulos do Senhor. Apresentou-se ao príncipe dos sacerdotes e pediu-lhes cartas para as sinagogas de Damasco, com o fim de levar presos, a Jerusalém, todos os homens e mulheres que seguissem essa doutrina. Durante a viagem, estando já em Damasco, subitamente o cercou uma luz resplandecente vinda do céu. Caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: 'Saulo, Saulo, por que me persegues?'. Saulo então diz: 'Quem és, Senhor?'. Respondeu Ele: 'Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Duro te é recalcitrar contra o aguilhão'. Trêmulo e atônito, disse Saulo: 'Senhor, que queres que eu faça?' respondeu-lhe o Senhor: 'Levanta-te, entra na cidade, aí te será dito o que deves fazer'".

O interessante é que o batismo de Saulo é apresentado por Ananias, um cristão comum, mas dócil ao Espírito Santo.
Hoje estamos comemorando o testemunho de conversão de São Paulo. Sua primeira pregação foi feita em Damasco. Muitos não acreditaram em sua mudança, mas ele perseverou e se abriu à vontade de Deus, por isso se tornou um grande apóstolo da Igreja, modelo de todos os cristãos.

  Abaixo, a passagem dos Atos dos Apóstolos que relata o momento da conversão de São Paulo:


Momento em que uma luz atinge Saulo e ele cai de seu cavalo.

 Naqueles dias, Paulo disse ao povo: ”Eu sou judeu, nascido em Tarso da Cilícia, mas fui criado aqui nesta cidade. Como discípulo de Gamaliel, fui instruído em todo o rigor da Lei de nossos antepassados, tornando-me zeloso da causa de Deus, como acontece hoje convosco. Persegui até à morte os que seguiam este Caminho, prendendo homens e mulheres e jogando-os na prisão. Disso são minhas testemunhas o Sumo Sacerdote e todo o conselho dos anciãos. Eles deram-me cartas de recomendação para os irmãos de Damasco. Fui para lá, a fim de prender todos os que encontrasse e trazê-los para Jerusalém, a fim de serem castigados. Ora, aconteceu que, na viagem, estando já perto de Damasco, pelo meio dia, de repente uma grande luz que vinha do céu brilhou ao redor de mim. Caí por terra e ouvi uma voz que me dizia: ‘Saulo, Saulo, por que me persegues?’Eu perguntei: ‘Quem és tu, Senhor?’ Ele me respondeu: ‘Eu sou Jesus, o Nazareno, a quem tu estás perseguindo’. Meus companheiros viram a luz, mas não ouviram a voz que me falava. Então perguntei: ‘Que devo fazer, Senhor?’ O Senhor me respondeu: ‘Levanta-te e vai para Damasco. Ali te explicarão tudo o que deves fazer’. Como eu não podia enxergar, por causa do brilho daquela luz, cheguei a Damasco guiado pela mão dos meus companheiros. Um certo Ananias, homem piedoso e fiel à Lei, com boa reputação junto de todos os judeus que aí moravam, veio encontrar-me e disse: ‘Saulo, meu irmão, recupera a vista!’ No mesmo instante, recuperei a vista e pude vê-lo. Ele, então, me disse: ‘O Deus de nossos antepassados escolheu-te para conheceres a sua vontade, veres o Justo e ouvires a sua própria voz. Porque tu serás a sua testemunha diante de todos os homens, daquilo que viste e ouviste. E agora, o que estás esperando? Levanta-te, recebe o batismo e purifica-te dos teus pecados, invocando o nome dele!’”

Catequese do Santo Padre

  Como de costume caros leitores, hoje é quarta-feira, e nós, da equipe do blog da Paróquia do Xaxim, visamos proporcionar uma comunhão cada vez maior de nós com o Santo Padre. É por essa razão, que toda quarta-feira, postamos aqui algo sobre a audiência com o Papa e sobre sua catequese semanal. Hoje também comemora-se a Festa da Conversão de São Paulo, data com a qual se encerra a Semana de Oração pela unidade dos Cristãos (no Brasil esta semana é celebrada entre a Ascensão do Senhor e Pentecostes).
O centro da catequese foi a oração sacerdotal que o Senhor pronuncia antes de sua Paixão. Nela, e evocando a festa judaica do Yom kippùr, Jesus se apresenta como Sumo Sacerdote que pede por si próprio, pelos sacerdotes e pelo povo, como a vítima que se oferece ao Pai em expiação.

Em primeiro lugar, explica Bento XVI, Jesus pede ao Pai a glorificação, invocando ao Senhor para que aceite seu sacrificio. Depois, intercede pelos discípulos, consagrando-os enteramente a Deus para enviá-los à missão que lhes confia. Por último, Jesus ora por todos aqueles que creerão mediante este envio, que se prolonga na história. Suplica para eles a unidade, entendida como dom de Deus que pode ter lugar somente na comunhão trinitária. Deste modo, inaugura a Igreja que se define como povo enviado, consagrado, chamado ao conhecimento de Deus e nascido na cruz.

No final da Audiência, o Papa fez um resumo da catequese em várias línguas, entre as quais em português, seguida de sua saudação aos fiéis de língua portuguesa:

"A chamada «Oração Sacerdotal» de Jesus na Última Ceia é inseparável do seu Sacrifício, no qual Se consagra inteiramente ao Pai. Sacerdote e vítima, Cristo reza por Si mesmo, pelos Apóstolos e pela Igreja de todos os tempos. Para Si próprio, pede uma obediência total ao Pai, que O conduza à plena condição filial. Para os Apóstolos, pede a consagração na verdade, para continuarem a missão d’Ele; para isso, devem ser consagrados, isto é, segregados do mundo, colocando-se à disposição de Deus para a missão que lhes está reservada, e, deste modo, postos à disposição de todos. Finalmente Jesus estende o olhar até ao fim dos tempos e reza pela Igreja, pedindo a unidade de todos os cristãos: «Que eles sejam todos um, como Tu, Pai, o és em Mim e Eu em Ti» (Jo 17, 21). Assim a Igreja continua a missão de Cristo: conduzir o mundo para fora do pecado, que aliena o homem de Deus e de si mesmo, para que volte a ser o mundo de Deus.
A minha saudação amiga para os fiéis de Santa Maria dos Pobres de Paranoá e demais peregrinos de língua portuguesa, propondo-vos como modelo de vida o Apóstolo São Paulo, cuja conversão hoje recordamos num abraço ideal que se alarga a todos os cristãos na conclusão do Oitavário de Oração pela sua Unidade. Que os vossos corações, fortes na fé, possam servir sempre os amorosos desígnios de Deus. Sobre vós e vossas famílias, desça a minha Bênção".


 

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Segunda-feira, dia de oração pelos falecidos


Caros leitores, acho que não é novidade para todos que na segunda-feira é costume rezar pelos fieis defuntos. De fato, esta bonita tradição passa-se de pai para filho, diga-se de passagem. Pelo menos em minha família, aprendamos com nossa avó que toda segunda-feira deixa de lado o serviço da casa para poder dedicar seu dia para rezar pelos falecidos. Evidentemente, o mundo de hoje não nos permite fazer esta pausa espiritual, mas vale lembrar que devemos rezar pelos falecidos em algum momento do dia. Pode ser um simples Glória ao Pai. Simples, mas cheio de amor e saudade daqueles que partiram. Escrevendo esta postagem, lembrei do que disse nosso pároco em sua homilia no dia da Epifania do Senhor: "Devemos ser mais místicos e encontrar Deus nas pequenas coisas."  Trazendo nossos entes queridos à mente, já estamos rezando por eles. Por isso, trago hoje uma mensagem do Santo Padre, Bento XVI, sobre o dia de Finados e a oração pelos mortos. Esta mensagem é do Ângelus de 01º de Novembro de 2011, na Solenidade de Todos os Santos.
"A Comemoração dos fiéis defuntos, à qual é dedicado o dia de amanhã, 2 de Novembro, ajuda-nos a recordar os nossos entes queridos que nos deixaram, e todas as almas a caminho rumo à plenitude da vida, precisamente no horizonte da Igreja celeste, para a qual a Solenidade hodierna nos elevou. Desde os primeiros tempos da fé cristã, a Igreja terrena, reconhecendo a comunhão de todo o Corpo místico de Jesus Cristo, cultivou com grande piedade a memória dos mortos e ofereceu sufrágios por eles. Portanto, a nossa oração pelos defuntos é não só útil mas também necessária, enquanto ela não só os pode ajudar, mas ao mesmo tempo torna eficaz a sua intercessão em nosso benefício (cf. Catecismo da Igreja Católica, n. 958). Também a visita aos cemitérios, enquanto conserva os vínculos de afecto com quantos nos amaram nesta vida, recordamos que todos tendemos para uma outra vida, para além da morte. Por isso o pranto, devido à separação terrena, não prevaleça sobre a certeza da ressurreição, sobre a esperança de alcançar a bem-aventurança da eternidade, «instante repleto de satisfação, onde a totalidade nos abraça e nós abraçamos a totalidade» (Spe salvi, 12). Com efeito, o objecto da nossa esperança é o júbilo na presença de Deus na eternidade. Jesus prometeu-o aos seus discípulos, dizendo: «Hei-de ver-vos novamente, e o vosso coração alegrar-se-á, e ninguém vos privará da vossa alegria» (Jo 16, 22).
À Virgem Maria, Rainha de Todos os Santos, confiemos a nossa peregrinação rumo à Pátria celeste, enquanto invocamos para os irmãos e as irmãs defuntos a sua intercessão materna."

Bento XVI


Rezemos juntos por todos os fieis falecidos:

- Dai-lhes, Senhor, o descanso eterno!
- E que a luz perpétua os ilumine.
- Descanse em paz!
- Amém.

domingo, 22 de janeiro de 2012

Mensagem do Papa no Ângelus deste domingo

Bento XVI de sua janela para a recitação do Ângelus neste domingo

Neste domingo, às 12h, da janela de seu escritório, no Palácio Apostólico Vaticano, o Papa Bento XVI recitou o Angelus aos fiéis e peregrinos reunidos na Praça de São Pedro. O Papa convidou todos a unirem-se pela Semana de Oração pela Unidade dos Cristão, pois este é um desejo do próprio Cristo expresso na oração de na vigília de Sua paixão.
“Convido cordialmente todos a unirem-se à oração que Jesus dirigiu na vigília de Sua paixão: “Que todos sejam uma coisa só, para que o mundo creia” (Jo 17,21)”, pediu o Papa.
Na íntegra, mensagem do Papa Bento XVI para o Ângelus deste domingo, 22 de janeiro, Terceiro do Tempo Comum:

Queridos irmãos e irmãs!

Este domingo cai em meio a Semana de oração pela unidade dos cristãos, que se celebra de 18 a 25 de janeiro. Convido cordialmente todos a unirem-se à oração que Jesus dirigiu na vigília de Sua paixão: “Que todos sejam uma coisa só, para que o mundo creia” (Jo 17,21).

Este ano, em particular, a nossa meditação na Semana de oração pela unidade faz referência a uma passagem da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios, da qual se formula o tema: Todos seremos transformados pela vitória de Jesus Cristo, nosso Senhor (cfr 1 Cor 15,51-58).

Somos chamados a contemplar a vitória de Cristo sobre o pecado e sobre a morte, isto é, sua ressurreição, como um evento que transforma radicalmente aqueles que crêem Nele e se abrem o acesso a uma vida incorruptível e imortal. Reconhecer e acolher a força transformadora da fé em Jesus Cristo sustenta os cristãos também na busca da plena unidade entre eles.

Este ano, os subsídios para a Semana de oração pela unidade dos cristãos foram preparados por um grupo polonês. De fato, a Polônia conheceu uma longa história de lutas corajosas contra várias adversidades e mostrou repetidamente grande determinação, animada pela fé.

Por isso, as palavras que formam o tema, que lhes falei anteriormente, têm uma ressonância e é particularmente incisiva para a Polônia. No decorrer dos séculos, os cristãos poloneses constituíram espontaneamente uma dimensão espiritual em seu desejo pela liberdade e perceberam que a verdadeira vitória pode ser alcançada somente se acompanhada por uma profunda transformação interior.

Estes nos recordam que nossa busca por unidade pode ser conduzida de maneira realista se a mudança vier, antes de tudo, de nós mesmos, se deixamos Deus agir, se nos deixamos transformar pela imagem de Cristo, se entramos na vida nova em Cristo, que é verdadeira vitória.

A unidade visível de todos os cristãos é sempre obra que vem do alto, de Deus, obra que pede a humildade de reconhecer nossa fraqueza e de acolher o dom. Porém, vale usar uma expressão que o próprio Beato João Paulo II usava: cada dom se torna também um empenho. A unidade que vem de Deus exige, portanto, o nosso empenho cotidiano de nos abrir uns aos outros na caridade.

Há muitas décadas, a Semana de oração pela unidade dos cristãos constitui um elemento central na atividade ecumênica da Igreja. O tempo que dedicaremos à oração para a plena comunhão dos discípulos de Cristo nos permitirá compreender mais profundamente como seremos transformados por Sua vitória, pela potência de Sua ressurreição.

Na próxima quarta-feira, como é de costume, concluiremos a Semana de oração com a solene celebração das Vésperas da Festa da Conversão de São Paulo, na Basílica de São Paulo fora dos muros, na qual serão presentes também representantes das outras Igrejas e Comunidades cristãs. Muitos são esperados a este encontro litúrgico para renovarmos juntos nossa oração ao Senhor, fonte de toda unidade. Confiamos, desde já, com segurança filial, à intercessão da Beata Virgem Maria, Mãe da Igreja.

sábado, 21 de janeiro de 2012

Curiosidade

 Hoje, caros leitores, a Igreja recorda a Memória de Santa Inês, para saber mais sobre tão grande santa dedicada à pureza, consulte a postagem do dia de Santa Inês aqui em nosso blog.
Mas talvez o que pouco saibam é que hoje, sendo festa de Santa Inês, o Santo Padre abençoa no Vaticano as ovelhas que serão tosadas e cuja lã será usada para confeccionar o pálio dos novos arcebispos. Por curiosidade, o pálio é uma estola de lã branca com seis cruzes pretas bordadas ao seu longo que representa a dignidade episcopal do arcebispo, ou seja, somente o Arcebispo usa. O pálio confeccionado com a lã das ovelhas, fica guardado numa urna até a Solenidade de São Pedro e São Paulo, quando o Santo Padre impõe nos novos arcebispos metropolitanos. Um sinal de comunhão do papa com seus ministros.

 
O Pálio.
 


Dom Moacyr José Vitti recebendo o pálio das mãos do Beato João Paulo II. Foto raríssima da lembrança de posse como arcebispo, cedida pelo Pe. Jonacir Alessi.

Dom Moacyr José Vitti, CSS, Arcebispo metropolitano de Curitiba, usando o Pálio.

Os cordeiros são criados pelas religiosas do convento romano e São Lourenço em Panisperna e oferecidos ao Pontífice pelos Canônicos Regulares Lateranenses no dia da memória litúrgica de Santa Inês, a mártir romana que a iconografia tradicional costuma retratar como um cordeiro.
  Nas palavras de Bento XVI, em um discurso de 2008, o Pálio é imposto sobre os Arcebispos Metropolitanos como símbolo da sua comunhão hierárquica com o Sucessor de Pedro no governo do povo de Deus. Ele é confeccionado com lã de ovelha, em representação de Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo e o Bom Pastor que vela cautelosamente sobre o seu rebanho. O pálio recorda aos Bispos que, como Vigários de Cristo nas respectivas Igrejas locais, são chamados a ser Pastores a exemplo de Jesus.
  Como símbolo do fardo do ministério episcopal, recorda também aos fiéis o seu dever de ajudar os Pastores da Igreja com as suas orações e de cooperar generosamente com eles para a propagação do Evangelho e o crescimento da Igreja de Cristo na santidade, unidade e caridade.

Originalmente, era exclusivo dos papas, sendo depois estendido aos metropolitas e primazes, como símbolo de jurisdição delegada a eles pelo pontífice


 Acompanhe no vídeo, a Bênção das Ovelhas presidida pelo Santo Padre, Bento XVI


Hoje celebramos Santa Inês



Hoje a Igreja celebra a memória de Santa Inês, grande mártit símbolo da pureza e da castidade. Virgem e mártir, Santa Inês se deixou transformar pelo amor de Deus que é santo. Seu nome vem do grego, que significa pura. Ela pertenceu a uma família romana e, segundo os costumes do seu tempo, foi cuidada por uma aia (uma babá) que só a deixaria após o casamento.
   Santa Inês tiva cerca de 12 anos quando um pretendente se aproximou dela; segundo a tradição, era filho do prefeito de Roma e estava encantado pela beleza física de Inês. Mas sua beleza principal é aquela que não passa: a comunhão com Deus. De maneira secreta, ela tinha feito uma descoberta vocacional, era chamada a ser uma das virgens consagradas do Senhor; e fez este compromisso. O jovem não sabia e, diante de tantas propostas, ela sempre dizia 'não'. Até que ele denunciou Inês para as autoridades, porque sob o império de Diocleciano, era correr risco de vida. Quem renunciasse Jesus ficava com a própria vida; caso contrário, se tornava um mártir. Foi o que aconteceu com esta jovem de cerca de 12 ou 13 anos.
    Tão conhecida e citada pelos santos padres, Santa Inês é modelo de uma pureza à prova de fogo, pois diante das autoridades e do imperador, ela se disse cristã. Eles começaram pelo diálogo, depois as diversas ameaças com fogo e tortura, mas em nada ela renunciava o seu Divino Esposo. Até que pegaram-na e a levaram para um lugar em Roma próprio da prostituição, mas ela deixou claro que Jesus Cristo, seu Divino Esposo, não abandona os seus. De fato, ela não foi manchada pelo pecado.
    Auxiliada pelo Espírito Santo, com muita sabedoria, ela permaneceu fiel ao seu voto e ao seu compromisso; até que as autoridades, vendo que não podiam vencê-la pela ignorância, mandaram, então, degolar a jovem cristã. Ela perdeu a cabeça, mas não o coração, que ficou para sempre em Cristo.
Santa Inês tem uma basílica que foi consagrada a ela no lugar onde foi enterrada.

 ORAÇÃO À SANTA INÊS:

Ó dulcíssimo Senhor Jesus Cristo, fonte de todas as virtudes, amigo das almas virginais, vencedor fortíssimo das ciladas dos poderosos, severíssimo extirpador de todos os vícios, lançai propício vosso olhar para a minha fraqueza, e pela intercessão de vossa Santíssima Mãe, a Virgem Maria e de Santa Inês, concedei o auxílio da vossa divina graça.
Fazei que eu saiba valorizar todas as coisas terrestres sem deixar de amar aquelas celestiais, resistir aos vícios e nunca consentir nas tentações, seguir constante a virtude, não buscar as honras, fugir aos prazeres, chorar os pecados cometidos, afastar-me as ocasiões de pecado, evitar as más companhias, tratar com os bons e perseverar no bem, para que, com o auxílio da vossa graça, mereça possuir a coroa da vida eterna com Santa Inês e com todos os santos, por toda a eternidade, no vosso reino.
Amém.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Dia de São Sebastião

Caros paroquianos leitores, hoje 20 de janeiro, a Igreja celebra um dos santos mais conhecidos da devoção popular. Hoje é dia de São Sebastião. Vamos partilhar com vocês um pouco sobre a história de tão grande santo.
  O santo de hoje nasceu em Narbonne; os pais eram oriundos de Milão, na Itália, do século terceiro. São Sebastião, desde cedo, foi muito generoso e dado ao serviço. Recebeu a graça do santo batismo e zelou por ele em relação à sua vida e à dos irmãos.
Ao entrar para o serviço no Império como soldado, tinha muita saúde no físico, na mente e, principalmente, na alma. Não demorou muito, tornou-se o primeiro capitão da guarda do Império. Esse grande homem de Deus ficou conhecido por muitos cristãos, pois, sem que as autoridades soubessem – nesse tempo, no Império de Diocleciano, a Igreja e os cristãos eram duramente perseguidos –, porque o imperador adorava os deuses. Enquanto os cristãos não adoravam as coisas, mas as três Pessoas da Santíssima Trindade.
Esse mistério o levava a consolar os cristãos que eram presos de maneira secreta, mas muito sábia; uma evangelização eficaz pelo testemunho que não podia ser explícito.
São Sebastião tornou-se defensor da Igreja como soldado, como capitão e também como apóstolo dos confessores, daqueles que eram presos. Também foi apóstolo dos mártires, os que confessavam Jesus em todas as situações, renunciando à própria vida. O coração de São Sebastião tinha esse desejo: tornar-se mártir. E um apóstata denunciou-o para o Império e lá estava ele, diante do imperador, que estava muito decepcionado com ele por se sentir traído. Mas esse santo deixou claro, com muita sabedoria, auxiliado pelo Espírito Santo, que o melhor que ele fazia para o Império era esse serviço; denunciando o paganismo e a injustiça.
São Sebastião, defensor da verdade no amor apaixonado a Deus. O imperador, com o coração fechado, mandou prendê-lo num tronco e muitas flechadas sobre ele foram lançadas até o ponto de pensarem que estava morto. Mas uma mulher, esposa de um mártir, o conhecia, aproximou-se dele e percebeu que ele estava ainda vivo por graça. Ela cuidou das feridas dele. Ao recobrar sua saúde depois de um tempo, apresentou-se novamente para o imperador, pois queria o seu bem e o bem de todo o Império. Evangelizou, testemunhou, mas, dessa vez, no ano de 288 foi duramente martirizado.
São Sebastião, rogai por nós!
São Sebastião

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Quinta-feira, dia da Eucaristia


Caros paroquianos leitores, hoje novamente é quinta-feira, dia em que clebramos mais intensamente a Eucaristia, o Santíssimo Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo. É sempre bom lembrar os exemplos dos santos que souberam viver com Cristo até os últimos momentos, e, sobretudo, que souberam se entregar e propagar seu Evangelho. Já trouxemos em nosso blog vários exemplos de santos: São João Evangelista, Santo Estêvão, São Raymundo de Penyafort e São Pedro Julião Eymard, um grande santo devotíssimo da Eucaristia. Então, surgiu a ideia de toda quinta-feira, partilhar com vocês a vida e testemunho de santos que tiveram um amor todo especial à Santíssima Eucaristia.
 Na semana passada, falamos sobre São Pedro Julião Eymard, como supracitado e hoje vamos falar de um santo mais recente, do século passado, cerca de mil novescentos e alguma coisa. Vamos até a Itália, em San Giovanni Rotondo, para falar de São Pio de Pietrelcina.


São Pio de Pietrelcina, grande santo Eucarístico
Francisco Forggione, seu nome original, nasceu às cinco horas da tarde do dia 25 de maio de 1887 na hora em que tocavam-se os sinos para a Santa Missa na igreja local. Francisco era de família humilde mas muito piedosa. Sua cidade natal é Pietrelcina, no sul da Itália, daí o seu nome. Muito pobre, Francisco passava quase todo seu tempo na Igreja de sua aldeia, Santa Maria dos Anjos. Na época, um menino rico era aquele considerado como um que tinha o básico para sobreviver. Infelizmente nem isso tinha na casa dos Forggione. Posteriormente, Francisco disse que estava feliz mesmo passando por uma situação difícil como aquela.
 Com quinze anos decidiu entrar para o noviciado franciscano, adotando o nome de Frei Pio, como o conhecemos. Professou os votos simples em 1904 e os perpétuos e solenes em 1907. Foi ordenado sacerdote no dia de São Lourenço, 10 de agosto de 1910. Sempre muito piedoso, quando algo lhe parecia difícil dizia: "Estes [casos]  só Nossa Senhora".
O marco da vida de Pe. Pio deu-se na manhã de 20 de setembro de 1918, quando ele estava rezando diante da cruz o Padre Pio recebeu o maravilhoso presente dos estigmas. Os estigmas ou as feridas foram visíveis e ficaram abertas, frescas e sangrentas, por meio século. Este fenômeno extraordinário tornou a chamar, sobre o Padre Pio a atenção dos médicos, dos estudiosos, dos jornalistas, enfim sobre toda a gente comum que, no período de muitas décadas foram a San Giovanni Rotondo para encontrar o santo frade.
O próprio padre Pio, numa entrevista, descreve como recebeu os Sagrados Estigmas.
 

São Pio de Pietrelcina já com os Sagrados Estigmas
 Depois disso, grande era o número de pessoas que iam ao encontro de Pe. Pio, na cidade de San Giovanni Rotondo. Uma das maiores marcas de Pe. Pio era o seu amor pela Sagrada Eucaristia pelos demais sacramentos, principalmente pela confissão, chegando a passar 16 horas por dia no confessionário.
Além dos sagrados Estigmas, Pe. Pio recebu outros dons como a bilocação e a capacidae de ler mentes.
Assim Pe. Pio morreu no dia 23 de setembro de 1968. Foi beatificado em 1999 e canonizado em 2002 pelo Beato Papa João Paulo II. Sua festa litúrgica é celebrada a 23 de setembro.

Frases de São Pio de Pietrelcina:

"Não se esqueça de que a misericórdia de Deus é infinita."
"A caridade é a rainha das virtudes. Assim como as pérolas se mantêm unidas por meio de um fio, também as virtudes se mantêm unidas pela caridade. E da mesma forma que, se o fio se rompe as pérolas caem, assim também, se a caridade diminui, as virtudes se dispersam." "Onde não há virtude, não há amor."
"Quando me pedem algo, não penso no que eu posso oferecer, mas sim no que não sei como oferecer."
"Para se aperfeiçoar, seja mais generoso no cumprimento dos seus deveres."
"Quando se distrair durante a meditação sobre a Palavra de Deus, não desvie ainda mais a atenção a considerar o como e o porquê."
"Seja firme nas suas resoluções."
"A Santa Missa é o sacrifício que detém a justiça Divina, que rege toda a Igreja, que salva o mundo."  

Por fim, assistamos juntos o vídeo da última Santa Missa celebrada por São Pio de Pietrelcina.


 

São Pio de Pietrelcina, rogai por nós!


quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Catequese do Santo Padre

O Papa Bento XVI reuniu centenas de fiéis na sua audiência semanal, nesta quarta-feira, 18 de janeiro. Bento XVI frisou principalmente o fato de que a unidade requer conversão. Bento XVI falou também sobre a semana de oração pela unidade dos cristãos que a partir de hoje é vivida no hemisfério norte. No Brasil, a semana de oração pela unidade dos cristãos celebra-se entre a Ascensão do Senhor e Pentecostes.

Fiéis na Audiência desta quarta-feira, 18.

    A unidade requer uma conversão. "Não se trata simplesmente de cordialidade e cooperação, explicou o Pontífice, é necessário reforçar a fé em Deus, o Deus de Jesus Cristo, que se fez um de nós; é necessário entrar numa nova vida; abrir-se aos demais, acolhendo os elementos da unidade que o Senhor oferece; e testemunhar o Deus vivo, que se fez conhecer em seu filho."
Eis o resumo que Bento XVI fez de sua catequese em português, seguida da saudação aos fiéis de língua portuguesa:

"Queridos irmãos e irmãs, hoje tem início a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, com a finalidade de permitir que a oração que o próprio Senhor fez na Última Ceia - «Que todos sejam um, ó Pai» (Jo 17, 21) – cresça até se tornar um imenso, unânime grito de todo o povo cristão, que pede a Deus o grande dom da unidade. Esta Semana de oração tem como tema «Todos seremos transformados pela vitória de Jesus Cristo, Nosso Senhor» e quer pôr em evidência o poder transformador da fé em Cristo, que anima a nossa oração pela unidade visível da Igreja, Corpo de Cristo. O caminho da Igreja e dos povos está nas mãos de Cristo ressuscitado, vitorioso sobre a morte e a injustiça, que Ele suportou e sofreu por todos nós. A unidade plena e visível dos cristãos, pela qual suspiramos e rezamos, exige uma conversão interior pessoal e comunitária que nos faça entrar na vida nova em Cristo, que é a nossa vitória verdadeira e definitiva; tal unidade exige que nos deixemos transformar cada vez mais perfeitamente à imagem de Cristo, para assim participarmos da sua vitória, pois só Ele é capaz de nos transformar, de fracos e titubeantes, em fortes e corajosos operadores de bem.
Amados peregrinos de língua portuguesa, nomeadamente os brasileiros vindos de São Paulo, Recife, Belo Horizonte e Rio de Janeiro, sede bem-vindos! A todos saúdo com grande afeto e alegria, exortando-vos a perseverar na oração, nesta Semana pela Unidade, para que possa crescer entre os cristãos o testemunho comum, a solidariedade e a colaboração! E que Deus vos abençoe!" 



Papa dando a bênção. A seu lado, Mons. Ganswein







                                                          

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

1000 VISITAS






Irmãos e irmãs, que bênção chegarmos a mil acessos em nosso blog em menos de um mês de criação. Mais uma prova de que nossa Paróquia está unida para progredir nos caminhos de Deus.
Agradecemos a todos que estão prestigiando nosso trabalho e esperamos estar agradando a todos, mas sempre dispostos a mudar. Por isso, sintam-se livres para fazer seus elogios, críticas, sugestões ou reclamações. Dessa forma, ao chegarmos às portas do Jubileu de 20 anos de fundação de nossa Paróquia, queremos fazer deste blog um presente para todos. Para que assim, pelos meios de comunicação, possamos ficar mais próximos, unidos em oração e anunciando o Evangelho de Jesus Cristo.

Muito obrigado!


DEO GRATIAS

domingo, 15 de janeiro de 2012

Mensagem do Santo Padre Bento XVI no Ângelus deste domingo.


O Papa Bento XVI afirmou hoje que os migrantes “não são números”, mas sim pessoas que buscam um lugar onde viver em paz. Diante de milhares de fiéis e peregrinos provenientes de todas as partes do mundo reunidos na Praça São Pedro para a tradicional oração mariana do Angelus, o Santo Padre recordou que hoje a Igreja celebra o 98º Dia Mundial do Migrante e do Refugiado e que para essa ocasião publicou recentemente uma mensagem, tem como tema “Migrações e nova evangelização”.
“Milhões de pessoas estão envolvidas no fenômeno da migração, mas eles não são números! São homens e mulheres, crianças, jovens e anciãos à procura de um lugar para viver em paz. Na minha Mensagem para este Dia, chamei a atenção para o tema “Migração e nova evangelização”, sublinhando que os migrantes não são somente destinatários, mas também protagonistas do anuncio do Evangelho no mundo contemporâneo”.
Em seguida o Papa dirigiu uma cordial saudação aos representantes das comunidades migrantes de Roma, hoje presentes na Praça São Pedro.
Em sua mensagem, publicada no último dia 25 de novembro, Bento XVI afirma que os estados tem o dever de acolher e respeitar a dignidade humana e os direitos dos refugiados, “superando os temores e evitando formas de discriminação”.
O Dia Mundial do Migrante e do Refugiado foi instituído em 1914 pelo Papa Bento XV, conhecido também como “o Papa da Paz”. Naquela época, o mundo vivia o triste conflito da 1ª Guerra Mundial. O Papa Bento XV nomeou um bispo para assistir aos refugiados e vítimas da guerra e quis que fosse celebrada a Jornada do migrante. Desde então, essa data se repete todo ano, no primeiro domingo após o Batismo de Jesus.
Momentos antes de rezar a oração mariana do Angelus o Papa, comentando as leituras deste domingo disse que das mesmas emerge o tema da vocação: “no Evangelho é o chamado dos primeiros discípulos por parte de Jesus; na primeira leitura é o chamado do profeta Samuel”. Em ambas as narrações se destaca a importância da pessoa que desempenha o papel de mediador, ajudando as pessoas chamadas a reconhecer a voz de Deus e a segui-la.
“À luz desses dois textos, eu gostaria de enfatizar o papel crucial do guia espiritual no caminho de fé e, em particular, na resposta à vocação de especial consagração ao serviço de Deus e de seu povo. Já a mesma fé cristã, em si, pressupõe o anúncio e o testemunho: na verdade, consiste na adesão à boa notícia que Jesus de Nazaré morreu e ressuscitou, que é Deus”.
E assim também o chamado a seguir Jesus mais de perto, - continuou o Papa - renunciando a formar uma própria família para dedicar-se à grande família da Igreja, passa normalmente através do testemunho e da proposta de um “irmão maior”, geralmente um sacerdote.
Isto sem esquecer o papel fundamental dos pais, - recordou o Santo Padre - que com a sua fé genuína e alegre, e o seu amor conjugal mostram aos filhos que é bonito e é possível construir toda a vida no amor de Deus.
E o Papa concluiu invocando Nossa Senhora:

“Queridos amigos, vamos pedir à Virgem Maria por todos os educadores, especialmente os sacerdotes e os pais, para que tenham plena consciência da importância de seu papel espiritual, para favorecer nos jovens, além do crescimento humano, a resposta ao chamado de Deus, a dizer: "Fala, Senhor, o teu servo escuta."
 
 
Papa Bento XVI da janela no Vaticano para a oração e mensagem do Ângelus, neste domingo, Segundo do Tempo Comum, 15 de janeiro.

Confira na íntegra a mensagem do Santo Padre neste link: http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=284894




sábado, 14 de janeiro de 2012

Batismo

 Com alegria comunicamos que duas crianças receberam o sacramento do Batismo na tarde deste sábado, 14 de janeiro. As crianças: Maria Clara e Davi Felipe foram batizados pelo pároco, Pe. Jonacir Alessi.
Rezemos por estes novos membros da família cristã e da Igreja Católica, para que perseverem na fé que hoje receberam.

Abaixo algumas fotos da cerimônia.


sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

O Tempo Comum


Terminamos com a Festa do Batismo do Senhor, o tempo do Natal. Agora, a Igreja vive o Tempo Comum. Podemos pensar que o Tempo Comum é um tempo que não precisa ser vivido com tão grande intensidade como o a Páscoa ou como o Natal. Mas nos enganamos. Aqui entra em cena aquilo que o Papa Bento XVI fala na Carta Apostólica Porta Fidei (A Porta da Fé), por ocasião do Ano da Fé que se iniciará em 11 de outubro deste ano. Diz o Santo Padre que para crescermos na fé e andarmos com Cristo, devemos iver com Ele e experimentá-lo em todos os seus momentos.
Portanto, o Tempo Comum é um tempo de graça, onde Deus nos concede seu perdão e sua bênção, e nós, como bons cristãos, devemos viver este tempo com grande alegria.
Liturgicamente falando, o Tempo Comum dura de 33 a 34 semanas, dividido em dois ciclos: um antes da Quaresma, que vai da segunda-feira ou terça-feira seguinte da Festa do Batismo do Senhor até a terça-feira antes da Quarta-feira de Cinzas e, num segundo momento, depois da Solenidade de Pentecostes até no sábado antes das Primeiras Vésperas do Primeiro Domingo do Advento.
  Primeiramente, celebrar o Tempo Comum depois do Natal, significa crescer na fé professada por nós na encarnação do Verbo, é viver mais intensamente na presença de Deus. E celebrar o Tempo Comum depois de Pentecostes significa dar vida nova ao nosso espírito, depois da descida do Espírito Santo e, inflamados por seus sete dons, anunciar o Evangelho da Salvação.
Nos livros litúrgicos é recomendado que no Tempo Comum celebre-se literalmente o Domingo como Páscoa Semanal. Ou seja, "não para celebrar um mistério específico da vida de Jesus Cristo, mas toda sua plenitude no Domingo na Páscoa Semanal, sem perder seu real sentido. Sem, portanto, desmerecer outras épocas ou o próprio Tempo Comum." (Conforme NALC 43)
 No Tempo Comum usamos a cor verde, que significa tempo de esperança e de alegria.

Santo Padre presidindo a Santa Missa em um Domingo do Tempo Comum.
 Vivamos bem este tempo e, sobretudo, caminhemos junto de Jesus, pois os frutos serão grandes, duradouros e proveitosos.
Um bom Tempo Comum a todos

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Quinta-feira: Dia dedicado à Santíssima Eucaristia

São Pedro Julião Eymard

  Hoje, quinta-feira, é o dia que a Igreja dedica à Santíssima Eucaristia, o Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, nas espécies de pão e vinho. E justamente hoje, queremos trazer a vocês, paroquianos e paroquianas, algumas reflexões de São Pedro Julião Eymard, um santo muito devoto da Eucaristia. São Pedro Julião é autor daquela grande obra chamada "A Divina Eucaristia". ~São Pedro Julião nasceu na França em 04 de Fevereiro de 1811, na cidade de Ésere, por isso que em 2011 completaram-se 200 anos de seu nascimento. Já de infância São Pedro Julião recebeu uma excelente educação na fé. Sua mãe o levava todos os dias à Igreja para a Santa Missa e a bênção do Santíssimo Sacramento. Certa vez, com cinco anos de idade, o garotinho Pedro desapareceu, sua família ficou desesperada e depois de muito procurar o acharam na Igreja, mais especificamente na Capela do Santíssimo Sacramento com o Santo Rosário na mão. Perguntado sobre o que estava fazendo ali, o jovem menino respondeu com um grande sorriso que expressava sua alegria: "Estou falando com Jesus!."
  Foi à luz da Eucaristia que o jovem Pedro decidiu ser padre. Lutou muito pela conversão do povo, chegando a pedir conselhos para o Papa Pio IX. São Pedro Julião chegou a ser comparado com o grande Cura D'Ars (São João Maria Vianney).
Em 1856 fundou, com a ajuda de vários bispos, a Congregação dos Padres do Santíssimo Sacramento, depois a Congregação Religiosa de Nossa Senhora do Ssmo. Sacramento e, ainda, uma Ordem Terceira destinada aos fiéis leigos que se comprometeriam na adoração à Jesus Sacramentado.
Perto de sua morte, São Pedro Julião sofreu muito e disse uma belíssima frase:
"Senhor, estou junto de ti no Monte das Oliveiras: humilhai-me; despojai-me; dai-me a Cruz, contanto que vossa Graça e vosso amor permaneçam comigo."
 São Pedro julião Eymard faleceu aos 57 anos em 1868, no dia Primeiro de Agosto

Eis aqui algumas reflexões de São Pedro Julião Eymard sobre a Eucaristia:

 

"Dai-me a alegria de celebrar ao menos uma missa. Apenas uma e, depois, morrer!"

"Deus me chama hoje, amanhã seria muito tarde!"

"A Eucaristia é a suprema manifestação do amor de Jesus; depois dele nada há mais, senão o céu"

"Quando penetrou numa alma uma centelha eucarística, lançou-se no coração um germe divino de vida e de todas as virtudes, e que vale por assim dizer, por si mesmo".

"Prometi a Deus que nada me deteria, devesse eu embora comer pedras e acabar no hospital. E principalmente, pedi a Deus (e talvez fosse isto presunção de minha parte) trabalhar sem o menor conforto humano"

"Nós cremos no amor que Deus nos tem. Crer no amor é tudo aqui; não basta crer na verdade, é preciso crer no amor"

"A melhor preparação para a santa Comunhão é a que se faz em Maria"

"Salvar a minha alma é negócio pessoal. Não posso descansar em ninguém, nem com ninguém repartir o trabalho"

"Dar a uma pessoa a fé, a devoção para com Jesus Cristo no Santíssimo Sacramento, equivale a dar-lhe o segredo e a chave da graça e de todas as demais virtudes"

"Uma boa hora de adoração diante do Santíssimo Sacramento produz maior bem do que todas as igrejas de mármore que possamos visitar ou todos os túmulos que possamos venerar"

"A sagrada Eucaristia é Jesus passado, presente e futuro... É Jesus feito sacramento. Bem-aventurada a alma que sabe encontrar Jesus na Eucaristia, e em Jesus Hóstia tudo"

"A Santa comunhão deve ser o fim de toda vida cristã: todo exercício que não se relaciona com a comunhão está fora de sua melhor finalidade"

"Convencido de que o sacrifício da Santa Missa e a comunhão ao corpo do Senhor são a fonte viva e o ápice de toda a religião, cada um tem o dever de orientar sua piedade, suas virtudes e seu amor de tal modo que se tornem meios que lhe permitam alcançar esse fim: a digna celebração e a recepção frutuosa destes divinos mistérios"

"Quem quiser perseverar que receba a nosso Senhor. É um pão que alimentará seus pobres, força, que o sustentará. E é a Igreja que o quer assim"

"Eu lhes digo que este alimento tomado com intervalos tão prolongados não é mais que um alimento extraordinário, mas onde está o alimento ordinário que deve me sustentar diariamente?"

"Quem não comunga não tem mais que uma ciência especulativa; não conhece nada a não ser palavras, teorias, das quais desconhece o sentido... A alma que comunga não tem primeiro uma idéia de Deus, mas agora o vê, reconhece-o na sagrada mesa"

"A fim de que a alma devota se fortaleça e cresça na vida de Jesus Cristo, tem necessidade de nutrir-se em primeiro lugar de sua verdade divina e da bondade de seu amor de tal modo que possa passar da luz ao amor, e do amor às virtudes"

"A Eucaristia é a vida dos povos. A Eucaristia lhes oferece um centro de vida. Todos podem encontrar-se sem barreira de raça nem de língua para a celebração das festas da Igreja"

"Quão feliz, mil vezes feliz, a alma fiel que encontrou este tesouro escondido, que vai beber neste manancial vivo, que come com freqüência este Pão de vida eterna!"

"O grande mal de nossa época é que não vamos a Jesus Cristo como a seu Salvador e a seu Deus. Abandona-se o único fundamento, a única fé, a única graça da salvação... Então o que fazer? Retornar à fonte da vida, mas não ao Jesus histórico ou ao Jesus glorificado no céu mas sim ao Jesus que está na Eucaristia. Temos que fazê-lo sair de seu esconderijo para que possa de novo colocar-se à cabeça da sociedade cristã... Que venha cada vez mais o reino da Eucaristia: Adveniat regnum tuum!"

São Pedro Julião Eymard, rogai por nós!

LEMBRETE: Em nossa paróquia temos adoração à Jesus Eucarístico nas quintas-feiras às 18h, seguido de Santa Missa.


quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Catequese do Santo Padre

Audiência Geral desta quarta-feira, 11 de janeiro.
O Papa Bento XVI deu continuidade nesta quarta-feira, 11, ao ciclo de catequeses sobre oração, dentro do qual, dedica uma série de discursos sobre a Oração de Jesus. Dirigindo-se aos milhares de peregrinos na Sala de audiências Paulo VI, no Vaticano, o Pontífice fez uma profunda meditação sobre a oração de Jesus na última Ceia.
"Jesus olha para a sua paixão, morte e ressurreição plenamente consciente. Ele quer viver esta ceia com seus discípulos, Jesus celebra a sua Páscoa, antecipa a sua Cruz e a sua Ressurreição", explicou.
Dando continuidade ao discurso, o Santo Padre explicou todos os aspectos da chamada "ceia do adeus" que também institui a celebração da Eucaristia.
"Qual é então o núcleo desta ceia? São os gestos do partir o pão, do distribuí-lo aos seus e do partilhar o cálice de vinho com as palavras que os acompanham e no contexto de oração no qual se colocam: é a instituição da Eucaristia, é a grande oração de Jesus e da Igreja", salientou.
Ao explicar sobre o ápice da doação do Senhor, o Pontifice falou sobre a oração de Jesus que sustenta os discípulos e sustenta cada pessoa através do Sacramento do amor.
"A oração de Jesus, quando se aproxima a prova também para os seus discípulos, os sustenta diante da fraqueza, da fadiga de compreender que a via de Deus passa através do Mistério Pascal de morte e ressurreição, antecipado na oferta do pão e do vinho. A Eucaristia é alimento dos peregrinos que se torna força também para quem está cansado, desorientado, esgotado", afirmou.


Dom Lorenzo Baldisseri é nomeado Secretário da Congregação dos Bispos

Dom Lorenzo Baldisseri, Núncio Apostólico do Brasil, foi nomeado na Audiência presidida pelo Santo Padre em Roma, como novo Secretário da Congregação dos Bispos. Dom Baldisseri era Núncio no Brasil desde 2002, quando sucedeu a Dom Alfio Rapisarda. Agora, será o Secretário da Congregação que tem como Prefeito o Cardeal Marc Ouellet.
Um dos destaques de Dom Baldisseri à frente da Nunciatura Apostólica foi a assinatura, em 2008, do Acordo entre Brasil e Santa Sé, que estabelece o Estatuto Jurídico da Igreja Católica no país.
Ao ser promulgado, em fevereiro de 2010, Dom Baldisseri declarou: "Com este ato solene, se conclui felizmente o processo deste histórico tratado internacional que constitui a reafirmação e a consolidação das relações existentes entre o Brasil e a Santa Sé e a adequada e clara regulamentação da significativa presença e contribuição da Igreja Católica para o progresso, a harmonia e o bem comum da sociedade brasileira".
Dom Baldisseri tem um longo currículo como diplomata. Antes de chegar ao Brasil, ele foi Núncio Apostólico em Haiti, Paraguai, Índia e Nepal.
Na Cúria Romana, como Secretário da Congregação para os Bispos, ele vai suceder ao Arcebispo português Dom Manuel Monteiro de Castro, que será feito Cardeal do próximo Consistório de 18 de fevereiro.
No dia 5 deste mês, Dom Monteiro de Castro foi nomeado Penitenciário-Mor da Penitenciaria Apostólica.



Dom Lorenzo Baldisseri, até então Núncio Apostólico do Brasil e agora nomeado pelo Papa Bento XVI como Secretário da Congregação dos Bispos em Roma.

domingo, 8 de janeiro de 2012

500 Visitas


















Chegamos a 500 visualizações do noss blog. Muito obrigado a todos que estão cooperando. Que Deus abençoe e agora vamos rumo a 1000 visitas.
DEO GRATIAS!

sábado, 7 de janeiro de 2012

Paróquia celebra Epifania do Senhor

Nossa paróquia celebrou a Solenidade da Epifania do Senhor, já neste sábado, dia 07 de janeiro. A Epifania é a manifestação de Jesus Cristo à humanidade. Este ano a Solenidade ocasionou com o aniversário de posse do pároco, Pe. Jonacir Alessi, que foi o presidente da celebração. Como prescreve o rito da Epifania, após a proclamação do Evangelho foi feita a leitura das festas e solenidades ao longo de 2012.

"Precisamos determinar que Cristo seja a única luz de nossa vida e que façamos propósitos firmes e que saibamos cumpri-los." disse o Pe. Jonacir em sua homilia.

Neste Santa Missa também foi celebrado o sétimo dia de Alex Sandro Torres da Cunha, primo do seminarista Bruno, que foi vitíma de um fatal acidente de carro no dia 31 de dezembro.

Amanhã também celebraremos a Epifania do Senhor às 07h30min; 10h30min e 18h30min.

Aniversário de Posse

Hoje nossa paróquia se alegra pelo aniversário de posse do Pe. Jonacir Alessi. Sua posse deu-se em 07 de janeiro de 2007 presidida pelo Arcebispo Dom Moacyr José Vitti.

"Louvo e bendigo à Deus por comemorar mais um ano no ofício de pároco. Agradeço aos paroquianos pela força ao longos destes seis anos. Peço perdão por minhas limitações e falhas, mas tenho certeza de que se colocarmos na mão de Deus, tudo dará certo."

REZEMOS PELO PE. JONACIR ALESSI:
Que o Senhor, nosso Deus, que o escolheu para o sacerdócio o guarde são e salvo a frente de sua Igreja neste aniversário de ofício de pároco.

Abaixo uma cópia da Portaria de Nomeação de Pároco.

Histórico dos 20 anos da Paróquia

Com a Solenidade da Epifania do Senhor, vamos lançar a sub-página que vai falar sobre os acontecimentos históricos de nossa paróquia ao longo de 20 anos. Mostraremos imagens, fatos, histórias e curiosidades.

São Raymundo de Penyafort

Raimundo de Penaforte ou Raimon de Penyafort nasceu em 1175 no Castelo de Penaforte na Catalunha. Filho de família nobre dedicou-se aos estudos jurídicos e filosóficos. Tão grande era sua dedicação que aos 20 anos já ensinava em Barcelona (onde foi Cónego), “Filosofia e Direito Canônico”.
Foi Capelão do Papa Alexandre IV, ingressou na Ordem dos Pregadores no Convento de Santa Catalina. São Raimundo de Penaforte organizou as constituições da regra da Ordem de Nossa Senhora das Mercês para a Redenção dos Cativos, e impôs a São Pedro Nolasco o hábito nomeando-o primeiro Superior.
Em 1230 a pedido do Papa Gregório IX editou a coleção das “Decretais” e codificou a “Lei Canônica” que foi padrão por 700 anos, sendo completamente codificada em 1917.
Ingressou na Ordem de São Domingos aos 45 anos de idade, onde em 1238 assumiu a função de Superior da Ordem Geral dos Dominicanos e por dois anos visitou todos os conventos da Ordem. Após renunciar ao cargo por motivos de saúde dedicou-se a conversão de judeus e muçulmanos ao cristianismo.
Tamanha era a humildade de São Raimundo de Penaforte que ao ser nomeado pelo Papa Gregório IX Arcebispo de Taragona, ficou tão constrangido ao ponto de adoecer, e julgando-se indigno, pediu exoneração do cargo.
Faleceu em Barcelona no dia 7 de Janeiro de 1275 aos 100 anos de idade. Seu corpo encontra-se enterrado da Catedral de Barcelona. Foi canonizado em 29 de Abril de 1601 pelo Papa Clemente VIII. É considerado o Santo Padroeiro dos Advogados e sua festa litúrgica é celebrada em 7 de Janeiro.

Papa Bento XVI cria 22 novos cardeais



O Papa Bento XVI anunciou nesta sexta-feira (06) a criação de 22 novos cardeais no próximo consistório do dia 18 de fevereiro, quando os novos eleitos do Colégio Cardinalício serão apresentados ao mundo. Dentre os 22 nomeados encontra-se o brasileiro Dom João Braz de Aviz que era Arcebispo de Brasília e atualmente Prefeito para as Instituições de Vida Consagrada no Vaticano. Algo incomum também, foi a nomeação de três padres para o Colégio Cardinalício já que o costume é nomear apenas bispos ou arcebispos.
Abaixo, você confere os nomes dos bispos e dos três padres eleitos:

1 – Dom Fernando Filoni, prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos
2 – Dom Manuel Monteiro de Castro, Penitenciário Maior
3 – Dom Santos Abril y Castelló, arcipreste da Basílica Papal de Santa Maria Maior
4 – Dom Antonio Maria Veglió, ´presidente do Pontificio Conselho da Pastoral para os Imigrantes e itinerantes
5 – Dom Giuseppe Bertello, Presidente da Pontifícia Comissão para o Estado da Cidade do Vaticano e Presidente do Governatorato do Estado
6 – Dom Francesco CoccoPalmerio, Presidente do Pontifício Conselho para os textos legislativos.
7 – Dom João Braz de Aviz, Prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedade de Vida Apostólica
8 – Dom Edwin Frederick O'Brien, Gran Mestre da Ordem Equestre do Santo Sepulcro de Jerusalém
9 – Dom Domenico Calcagno, Presidente da Administração do Patrimônio da Sé Apostólica
10 – Dom Giuseppe Versaldi, Presidente da Prefeitura dos assuntos Econômicos da Santa Sé
11 – Sua Beatitude George Alencherry, arcebispo Maior de Emakulan-Andamaly dos Siro-Malabareses (Índia)
12 – Dom Thomas Christopher Collins, arcebispo de Toronto (Canadá)
13 – Dom Dominik Duka, arcebispo de Praga (República Tcheca)
14 – Dom Willem Jacobus Eijk, arcebispo de Utrecht (Países baixos)
15 – Dom Giuseppe Betori, arcebispo de Firenze (Itália)
16 – Dom Timothy Michael Dolan, arcebispo de Nova Iorque (Estados Unidos da América)
17 – Dom Rainer Maria Woelki, arcebispo de Berlin (Alemanha)
18 – Dom Jonh tong Hon, bispo de Hong Kong (China)
19 – Sua Beatitude Lucian Muresan, arcebispo Maior de Fagaraas e Alba Iulia dos Romenso (Romania)

Padres que receberam título cardinalício

20 – Mons. Julien Ries, sacerdote na Diocese de Namur e professor emérito das religiões na Universidade Católica de Louvain
21 – Padre Prosper Grech O.S.A, professor de várias Universidades Romanas e Consultura da Congregação para a Doutrina da fé
22 – Padre Karl Becker S.I, docente emérito da Pontifícia Universiadade Gregoriana e por anos consultor da Congregação para a Doutrina da Fé.

A partir, então, de 20 de fevereiro, o Colégio Cardinalício contará com 214 membros, dentre os quais 125 são eleitores, ou seja, podem escolher um novo papa no Conclave.

A criação dos cardeais dá-se numa cerimônia, onde o Santo Padre impõe o barrete cardinalício nos eleitos.

Barrete Cardinalício.


O último brasileiro a ser nomeado cardeal foi o Arcebispo de Aparecida, Dom Raymundo Damasceno Assis, no conclave de 2010.

Dom Raymundo Damasceno Assis recebendo o barrete cardinalicio no consistório de 2010.

Com a nomeação de Dom João Braz de Aviz, o Brasil contará com 10 cardeais:

Dom Odilo Pedro Scherer, Arcebispo de São Paulo;
Dom Raymundo Damasceno Assis, Arcebispo de Aparecida;
Dom Eugênio Araújo Sales, Arcebispo Emérito do Rio de Janeiro;
Dom Geraldo Majella Agnello, Arcebispo Emérito de Salvador e antigo Primaz do Brasil
Dom Eusébio Oscar Scheid, Arcebispo Emérito do Rio de Janeiro;
Dom Paulo Evaristo Arns, Arcebispo Emérito de São Paulo;
Dom Cláudio Hummes, Arcebispo Emérito de São Paulo;
Dom Serafim Fernandes de Araújo, Arcebispo Emérito de Belo Horizonte;
Dom José Freire Falcão, Arcebispo Emérito de Brasília;
Dom João Braz de Aviz.

OREMOS POR DOM JOÃO CARDEAL AVIZ:
Que o Senhor, nosso Deus, que agora o chama para o Colégio Cardinalicio, o sustente em sua fé. E que junte dele alcancemos um dia a vida eterna.

Também nesta sexta-feira, Solenidade da Epifania do Senhor, o Papa Bento XVI ordenou e nomeou dois novos núncios apostólicos:

Mons. Charles Brown de Nova York que será Núncio Apostólico da Irlanda
Mons. Marek Solczynski de Varsóvia que será Núncio Apostólico da Geórgia e Armênia.

Missa de Sétimo Dia

  Foi celebrada nesta sexta-feira, 06, a Missa de Sétimo dia do senhor Félix Cziulik da capela Nossa Senhora de Lourdes. Seu Félix, como era conhecido, foi um dos fundadores da capela da Vista Alegre como é chamada. Ao longo de sua vida doou seus esforços em prol da construção do Reino de Deus. Foi por vários anos coordenador paroquial geral. Atualmente era coordenador paroquial dos Ministros Extraodrinários da Sagrada Comunhão. A Santa Missa foi presidida pelo pároco, Pe. Jonacir Alessi e concelebrada por um padre religioso saletino, Pe. Adílson, que durante seu estágio como seminarista, trabalhou em nossa paróquia e sempre era acolhido por seu Félix. Em sua homilia, Pe. Adílson salientou que as palavras nada podem diminuir da dor que a família ainda sente, mas o fato do povo de Deus estar reunido ali para lembrar de seu Felix já é um conforto. Por fim, Pe. Jonacir citou seu exemplo de quando perdeu sua mãe em 08 de outubro de 1996, quando ainda era seminarista. O padre disse à família para que confiem-se a proteção de Nossa Senhora, pois ela será um grande conforto para eles.
Seu Félix faleceu de infarto cardíaco no último dia 31 de dezembro.

Neste mesmo dia lembramos do falecimento do primo do seminarista Bruno, Alex Sandro, vítima fatal de um acidente de carro. Sua Missa de Sétimo Dia será celebrada hoje na Igreja Matriz às 18h.

Rezemos pelo seu Félix, Alex Sandro e todos os falecidos:

-Dai-lhe, Senhor, o descanso eterno.
-E que a luz perpétua os ilumine.

-Descanse em paz.
-Amém.

A morte não é nada.
Apenas passei ao outro mundo.
Eu sou eu. Tu és tu.

O que fomos um para o outro ainda o somos.

Dá-me o nome que sempre me deste.
Fala-me como sempre me falaste.

Não mudes o tom a um triste ou solene.
Continua rindo com aquilo que nos fazia rir juntos.
Reza, sorri, pensa em mim, reza comigo.
Que o meu nome se pronuncie em casa
como sempre se pronunciou.

Sem nenhuma ênfase, sem rosto de sombra.
A vida continua significando o que significou:
continua sendo o que era.


O cordão de união não se quebrou.
Porque eu estaria for a de teus pensamentos,
apenas porque estou fora de tua vista ?


Não estou longe,
Somente estou do outro lado do caminho.
Já verás, tudo está bem.
Redescobrirás o meu coração,
e nele redescobrirás a ternura mais pura.


Seca tuas lágrimas e se me amas,
não chores mais.


Texto de Santo Agostinho de Hipona

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Solenidade da Epifania do Senhor e Festa do Batismo do Senhor

No próximo fim de semana a Igreja celebrará a Solenidade da Epifania do Senhor que marca o fim dom ciclo do Natal. A palavra Epifania vem do grego e significa: Ἐπιφάνεια, : "a aparição; um fenômeno miraculoso", ou seja, é a aparição do Senhor, sua grande manifestação perante os homens. Esta solenidade era, antigamente, celebrada por obrigação no dia 06 de janeiro, doze dias depois do Natal. Com a reforma do calendário litúrgico de 1969, a Epifania passou a ser celebrada no segundo domingo depois do Natal, uma vez que no primeiro celebramos a Solenidade da Sagrada Família. Portanto, a Epifania do Senhor é a manifestação de Jesus aos homens. Sendo a humanidade representada pelos três Reis Magos. A palavra MAGO significa poder. Por isso dizemos que os grandes poderes do mundo vieram adorar Jesus. Segundo tradição, os três Reis: Baltazar, Melchior e Gaspar eram grandes reis de grandes poderes.


Na segunda-feira, 09 de janeiro, celebraremos a Festa do Batismo do Senhor nas águas do Rio Jordão por São João Batista. Este é o momento em que a Santíssima Trindade se revela: Jesus que é batizado; Deus Pai que diz: "este é meu Filho amado, escutai-o."; e pelo Espírito Santo manifestado numa pomba. Jesus ao ser batizado se faz humano como nós, pois Ele não necessitava de um batismo, já que não nasceu com o pecado original. Esta Festa literalmente encerra o Tempo do Natal, pois após o seu batismo, Jesus inicia sua vida pública, já com 30 anos.




Em nossa Paróquia celebraremos a Epifania do Senhor já no sábado, 07 de janeiro às 18h e no domingo, 08 de janeiro às 07h30min; 10h30min e 18h30min.

A Festa do Batismo do Senhor será celebrada na segunda-feira, 09 de janeiro às 19h.

"Lembrai, Autor da vida, que Vós nascendo de Maria, tomastes nossa forma humana neste dia."
Do hino das Vésperas do Tempo do Natal

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