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sábado, 30 de junho de 2012

Celebrando São Pedro e São Paulo

  Caros leitores celebramos neste fim de semana a Solenidade de São Pedro e São Paulo. Ao mesmo tempo encerra o mês de junho e inicia o mês de julho. Os santos apóstolos Pedro e Paulo são as colunas robustas que sustentam a Igreja. Por isso, quando o Santo Padre toma decisões envolvidas com o magistério, sempre invoca a proteção e intercessão de São Pedro e São Paulo.
 Antigamente, esta era (ainda é) uma das maiores solenidades do calendário cristão. Eram celebradas três Missas no Vaticano: Basílica de São Pedro, Basílica de São Paulo Fora dos Muros e Basílica de São Sebastião, considerado o lugar onde os restos mortais dos santos apóstolos foram encontrados.
Basílica de São Paulo Fora dos Muros

Basílica de São Pedro






 Poucos sabem, mas a solenidade de hoje foi inscrita no calendário romano antes mesmo do Natal do Senhor. Pedro e Paulo: dois nomes que ao longo dos séculos personificaram a Igreja inteira em sua ininterrupta Tradição. Aos dois primeiros mestres da fé chegou-se mesmo a confessar os pecados no Confíteor, no Rito Extraordinário da Santa Missa. Como dissemos, ainda hoje o Santo Padre (hoje Bento XVI) invoca a autoridade dos Santos Apóstolos quando, em seus atos oficiais, quer referir a tradição à sua fonte: a palavra de Deus. Só pela escuta dessa palavra nbo Espírito, pode a Igreja se tornar "perfeita no amor em união com o Papa, os bispos e toda a ordem sacerdotal".


REFERÊNCIA: Missal Dominical, Solenidade de São Pedro e São Paulo, Paulus 2009, Páginas 1327 e 1328


Homilia do Santo Padre na Solenidade de São Pedro e São Paulo

CONCELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA E IMPOSIÇÃO DOS PÁLIOS
AOS NOVOS ARCEBISPOS METROPOLITANOS
NA SOLENIDADE DOS SANTOS PEDRO E PAULO

HOMILIA DO PAPA BENTO XVI
Basílica Vaticana
Sexta-feira, 29 de Junho de 2012


Venerados Cardeais,
Amados Irmãos no Episcopado e no Sacerdócio,
Queridos irmãos e irmãs!
Reunimo-nos à volta do altar para celebrar solenemente os Apóstolos São Pedro e São Paulo, Padroeiros principais da Igreja de Roma. Temos connosco os Arcebispos Metropolitas nomeados durante os últimos doze meses, que acabaram de receber o pálio: a eles dirijo, de modo especial e afectuoso, a minha saudação. E, enviada por Sua Santidade Bartolomeu I, está presente também uma eminente Delegação do Patriarcado Ecuménico de Constantinopla, que acolho com gratidão fraterna e cordial. Em espírito ecuménico, tenho o prazer de saudar, e agradecer pela sua participação, «The Choir of Westminster Abbey», que anima a Liturgia juntamente com a Capela Sistina. Saúdo também os Senhores Embaixadores e as Autoridades civis: a todos agradeço pela presença e a oração.
À frente da Basílica de São Pedro, como todos bem sabem, estão colocadas duas estátuas imponentes dos Apóstolos Pedro e Paulo, facilmente identificáveis pelas respectivas prerrogativas: as chaves na mão de Pedro e a espada na mão de Paulo. Também na entrada principal da Basílica de São Paulo Extra-muros, estão conjuntamente representadas cenas da vida e do martírio destas duas colunas da Igreja. Desde sempre a tradição cristã tem considerado São Pedro e São Paulo inseparáveis: na verdade, juntos, representam todo o Evangelho de Cristo. Mas, a sua ligação como irmãos na fé adquiriu um significado particular em Roma. De facto, a comunidade cristã desta Cidade viu neles uma espécie de antítese dos mitológicos Rómulo e Remo, o par de irmãos a quem se atribui a fundação de Roma. E poder-se-ia, continuando em tema de fraternidade, pensar ainda noutro paralelismo antitético formado com o primeiro par bíblico de irmãos: mas, enquanto nestes vemos o efeito do pecado pelo qual Caim mata Abel, Pedro e Paulo, apesar de ser humanamente bastante diferentes e não obstante os conflitos que não faltaram no seu mútuo relacionamento, realizaram um modo novo e autenticamente evangélico de ser irmãos, tornado possível precisamente pela graça do Evangelho de Cristo que neles operava. Só o seguimento de Cristo conduz a uma nova fraternidade: esta é, para cada um de nós, a primeira e fundamental mensagem da Solenidade de hoje, cuja importância se reflecte também na busca da plena comunhão, à qual anelam o Patriarca Ecuménico e o Bispo de Roma, bem como todos os cristãos.
Na passagem do Evangelho de São Mateus que acabamos de ouvir, Pedro faz a sua confissão de fé em Jesus, reconhecendo-O como Messias e Filho de Deus; fá-lo também em nome dos outros apóstolos. Em resposta, o Senhor revela-lhe a missão que pretende confiar-lhe, ou seja, a de ser a «pedra», a «rocha», o fundamento visível sobre o qual está construído todo o edifício espiritual da Igreja (cf. Mt 16, 16-19). Mas, de que modo Pedro é a rocha? Como deve realizar esta prerrogativa, que naturalmente não recebeu para si mesmo? A narração do evangelista Mateus começa por nos dizer que o reconhecimento da identidade de Jesus proferido por Simão, em nome dos Doze, não provém «da carne e do sangue», isto é, das suas capacidades humanas, mas de uma revelação especial de Deus Pai. Caso diverso se verifica logo a seguir, quando Jesus prediz a sua paixão, morte e ressurreição; então Simão Pedro reage precisamente com o impeto «da carne e do sangue»: «Começou a repreender o Senhor, dizendo: (...) Isso nunca Te há-de acontecer!» (16, 22). Jesus, por sua vez, replicou-lhe: «Vai-te daqui, Satanás! Tu és para Mim uma ocasião de escândalo...» (16, 23). O discípulo que, por dom de Deus, pode tornar-se uma rocha firme, surge aqui como ele é na sua fraqueza humana: uma pedra na estrada, uma pedra onde se pode tropeçar (em grego, skandalon). Por aqui, se vê claramente a tensão que existe entre o dom que provém do Senhor e as capacidades humanas; e aparece de alguma forma antecipado, nesta cena de Jesus com Simão Pedro, o drama da história do próprio Papado, caracterizada precisamente pela presença conjunta destes dois elementos: graças à luz e força que provêm do Alto, o Papado constitui o fundamento da Igreja peregrina no tempo, mas, ao longo dos séculos assoma também a fraqueza dos homens, que só a abertura à acção de Deus pode transformar.
E no Evangelho de hoje sobressai, forte e clara, a promessa de Jesus: «as portas do inferno», isto é, as forças do mal, «non praevalebunt», não conseguirão levar a melhor. Vem à mente a narração da vocação do profeta Jeremias, a quem o Senhor diz ao confiar-lhe a missão: «Eis que hoje te estabeleço como cidade fortificada, como coluna de ferro e muralha de bronze, diante de todo este país, dos reis de Judá e de seus chefes, dos sacerdotes e do povo da terra. Far-te-ão guerra, mas não hão-de vencer - non praevalebunt -, porque Eu estou contigo para te salvar» (Jr 1, 18-19). Na realidade, a promessa que Jesus faz a Pedro é ainda maior do que as promessas feitas aos profetas antigos: de facto, estes encontravam-se ameaçados por inimigos somente humanos, enquanto Pedro terá de ser defendido das «portas do inferno», do poder destrutivo do mal. Jeremias recebe uma promessa que diz respeito à sua pessoa e ministério profético, enquanto Pedro recebe garantias relativamente ao futuro da Igreja, da nova comunidade fundada por Jesus Cristo e que se prolonga para além da existência pessoal do próprio Pedro, ou seja, por todos os tempos.
Detenhamo-nos agora no símbolo das chaves, de que nos fala o Evangelho. Ecoa nele o oráculo do profeta Isaías a Eliaquim, de quem se diz: «Porei sobre os seus ombros a chave do palácio de David; o que ele abrir, ninguém fechará; o que ele fechar, ninguém abrirá» (Is 22, 22). A chave representa a autoridade sobre a casa de David. Entretanto, no Evangelho, há outra palavra de Jesus, mas dirigida aos escribas e fariseus, censurando-os por terem fechado aos homens o Reino dos Céus (cf. Mt 23, 13). Também este dito nos ajuda a compreender a promessa feita a Pedro: como fiel administrador da mensagem de Cristo, compete-lhe abrir a porta do Reino dos Céus e decidir se alguém será aí acolhido ou rejeitado (cf. Ap 3, 7). As duas imagens – a das chaves e a de ligar e desligar – possuem significado semelhante e reforçam-se mutuamente. A expressão «ligar e desligar» pertencia à linguagem rabínica, aplicando-se tanto no contexto das decisões doutrinais como no do poder disciplinar, ou seja, a faculdade de infligir ou levantar a excomunhão. O paralelismo «na terra (...) nos Céus» assegura que as decisões de Pedro, no exercício desta sua função eclesial, têm valor também diante de Deus.
No capítulo 18 do Evangelho de Mateus, consagrado à vida da comunidade eclesial, encontramos outro dito de Jesus dirigido aos discípulos: «Em verdade vos digo: Tudo o que ligardes na terra será ligado no Céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado no Céu» (Mt 18, 18). E na narração da aparição de Cristo ressuscitado aos Apóstolos na tarde da Páscoa, São João refere esta palavra do Senhor: «Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ficarão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ficarão retidos» (Jo 20, 22-23). À luz destes paralelismos, é claro que a autoridade de «desligar e ligar» consiste no poder de perdoar os pecados. E esta graça, que despoja da sua energia as forças do caos e do mal, está no coração do mistério e do ministério da Igreja. A Igreja não é uma comunidade de seres perfeitos, mas de pecadores que se devem reconhecer necessitados do amor de Deus, necessitados de ser purificados através da Cruz de Jesus Cristo. Os ditos de Jesus sobre a autoridade de Pedro e dos Apóstolos deixam transparecer precisamente que o poder de Deus é o amor: o amor que irradia a sua luz a partir do Calvário. Assim podemos compreender também por que motivo, na narração evangélica, à confissão de fé de Pedro se segue imediatamente o primeiro anúncio da paixão: na verdade, foi com a sua própria morte que Jesus venceu as forças do inferno; com o seu sangue, Ele derramou sobre o mundo uma torrente imensa de misericórdia, que irriga, com as suas águas salutares, a humanidade inteira.
Queridos irmãos, como recordei no princípio, a iconografia tradicional apresenta São Paulo com a espada, e sabemos que esta representa o instrumento do seu martírio. Mas, repassando os escritos do Apóstolo dos Gentios, descobrimos que a imagem da espada se refere a toda a sua missão de evangelizador. Por exemplo, quando já sentia aproximar-se a morte, escreve a Timóteo: «Combati o bom combate» (2 Tm 4, 7); aqui não se trata seguramente do combate de um comandante, mas daquele de um arauto da Palavra de Deus, fiel a Cristo e à sua Igreja, por quem se consumou totalmente. Por isso mesmo, o Senhor lhe deu a coroa de glória e colocou-o, juntamente com Pedro, como coluna no edifício espiritual da Igreja.
Amados Metropolitas, o pálio, que vos entreguei, recordar-vos-á sempre que estais constituídos no e para o grande mistério de comunhão que é a Igreja, edifício espiritual construído sobre Cristo como pedra angular e, na sua dimensão terrena e histórica, sobre a rocha de Pedro. Animados por esta certeza, sintamo-nos todos juntos colaboradores da verdade, que – como sabemos – é una e «sinfónica», exigindo de cada um de nós e das nossas comunidades o esforço contínuo de conversão ao único Senhor na graça de um único Espírito. Que nos guie e acompanhe sempre no caminho da fé e da caridade, a Santa Mãe de Deus. Rainha dos Apóstolos, rogai por nós!

Amen.

Fonte: www.vatican.va

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Novos arcebispos brasileiros que receberão o pálio

 Caros leitores, amanhã celebramos o dia de São Pedro e São Paulo, solenidade esta que no Brasil foi transferida para o domingo seguinte. Mas em Roma, a Solenidade é celebrada no própria dia 29, ou seja, amanhã. Neste dia, os novos arcebispos nomeados desde o dia 29 de junho de 2011, recebem o pálio - caso alguém queira saber mais sobre o pálio, confira esta nossa publicação do início do ano intitulado "Curiosidade", acesse usando o link http://www.paroquiadoxaxim.blogspot.com.br/2012/01/curiosidade.html

Pálio que os arcebispos receberão


 Dentre os novos arcebispos que receberão o pálio no dia de amanhã, temos alguns brasileiros:


Dom Wilson Tadeu Jonck S.C.I., de Florianópolis (SC).
Dom Jose Francisco Rezende Dias, de Niterói (RJ).
Dom Esmeraldo Barreto de Farias, de Porto Velho (RO).
Dom Airton Jose dos Santos, de Campinas (SP).
Dom Jacinto Furtado de Brito Sobrinho, de Teresina (PI).
Dom Paulo Mendes Peixoto, de Uberaba (MG).
Dom Jaime Vieira Rocha, de Natal (RN)


Além disso, foi feita uma reformulação do rito, para que não fique muito extensa e tome o lugar principal que é da Celebração Eucarística.
Você, leitor do nosso blog, ficará sabendo tudo que acontecer nesta grande Solenidade. Em breve publicaremos a homilia e as imagens da celebração.

 

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

Hoje, 27 de junho, é uma das festas mais antigas e belas de Nossa Senhora: “Nossa Senhora Mãe do Perpétuo Socorro”. Jesus é o Perpétuo Socorro. E esta festa é celebrada no mesmo dia do grande S. Cirilo de Alexandria (330-442), bispo e doutor da Igreja, que presidiu o importantíssimo Concílio de Éfeso. No ano de 431, ele proclamou, solenemente, Nossa Senhora como a Mãe de Deus (Theotókos), diante da heresia de Nestório, patriarca de Constantinopla, que negava esta verdade.
A devoção à Nossa Senhora Mãe do Perpétuo Socorro é universal, conhecida e venerada em todos os continentes do mundo, talvez a mais ampla e conhecida, especialmente no Oriente. No mundo todo são realizadas as famosas Novenas Perpétuas em honra de Nossa Senhora Mãe do Perpétuo Socorro. Esta novena começou, em  11 de julho de 1922, nos Estados Unidos da América.
O famoso e conhecido quadro de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro foi pintado em estilo bizantino e representa Nossa Senhora, Mãe de Deus, a Senhora das Dores que socorre seu Filho ainda Menino, assustado diante da visão de São Miguel com o vaso de vinagre à esquerda e São Gabriel com a cruz à direita.
A Criança Divina, assustada diante desses instrumentos de Sua Paixão, refugia-se nos braços de Sua Mãe, agarra em suas mãos e deixa cair a sandália do pé direito. A Mãe o acolhe e o prepara para um dia viver a Paixão redentora da humanidade.
Nossa Senhora tem o semblante coberto de tristeza e resignação e traz na cabeça a coroa de Rainha.
O quadro tem origem desconhecida; segundo um antiga tradição, teria sido pintado por São Lucas, o que não é garantido. Mas, com certeza, se sabe que, desde 1499, é venerado em Roma. Em 1866, o Papa Pio IX o entregou aos padres redentoristas para que divulgassem essa devoção, o que eles fazem ainda hoje. Ela é a Patrona dos Redentoristas. Atualmente, o quadro original se encontra na igreja de São Afonso de Ligório em Roma.
Maria é a Senhora que nos apresenta Jesus, o Perpétuo Socorro da humanidade. Cada cristão precisa tê-la como mãe. Aos pés da cruz, Jesus a entregou ao discípulo amado João, que representa toda a humanidade, cada um de nós, amados de Jesus. “Mãe, eis ai o teu filho; filho, eis ai a tua Mãe”. E o evangelista São João diz que “ele a levou para a sua casa” (Jo 19, 25s).
S. João levou Nossa Senhora para morar com ele naquela casinha no alto das montanhas de Éfeso, a qual existe ainda hoje, na Turquia. Eu já tive a oportunidade de estar ali em peregrinação. Éfeso era a capital da Província Romana da Ásia; ali havia cerca de 300 mil pessoas no tempo em que Nossa Senhora viveu com São João.
Cada um de nós precisa também “levar Maria para sua casa” como Mãe, como Jesus mandou. Se Ele no-la deu aos pés da cruz, com lábios de sangue, é porque nós precisamos dela para nos ajudar na difícil caminhada da vida em busca da nossa salvação. Desprezá-la como Mãe, seria, então, uma ofensa muito grave a Jesus; seria desprezar a última dádiva que Ele nos deixou antes de morrer por nós.

Prof. Felipe Aquino

Catequese do Santo Padre

Na audiência geral desta manhã, Bento XVI continuou sua série de reflexões sobre as Cartas de São Paulo, abrangendo especificamente o “Hino Cristológico” contido na Carta aos Filipenses. Neste texto, Paulo se centra nos sentimentos de Cristo em sua condição divina e humana: na encarnação, na morte de cruz e na exaltação na glória do Pai.

“Trata-se de não só seguir Jesus, mas também de conformar toda a nossa existência segundo seu modo de pensar e trabalhar” - e esta indicação - explicou o Papa, oferece duas recomendações importantes para nossa oração. A primeira é a invocação de Jesus Cristo como “Senhor”: é o tesouro pelo qual vale a pena dedicar a vida.

A segunda indicação - prosseguiu Bento XVI - é a prostração: “Quando nos ajoelhamos diante de Cristo, nós confessamos a nossa fé nele e o reconhecemos como o único Senhor”. O Papa concluiu afirmando que a oração deve conduzir a uma plena tomada de consciência para pensar, atuar e amar em Cristo e por Cristo. Assim, a mente, o coração e a vontade se abrirão à ação do Espírito Santo e nós seremos transformados por meio da graça.

Aos fiéis de língua portuguesa presentes na Sala Paulo VI, Bento XVI disse:

“ Na oração, abrimos a mente, o coração e a vontade ao Espírito Santo, para fazer entrar a nossa existência na mesma dinâmica de amor que viveu Jesus. Sendo Deus, despojou-Se da sua glória, para Se fazer homem como nós e, assim, nos elevar até Deus. Esta epopeia de amor é celebrada num dos hinos mais antigos da tradição cristã: o chamado «hino cristológico», que São Paulo nos deixou com esta exortação: «Tende em vós os mesmos sentimentos que havia em Cristo Jesus». Foi pela sua amorosa obediência à vontade do Pai até a suprema humilhação da Cruz, que «Deus O exaltou e Lhe deu um Nome que está acima de todos os nomes»: Jesus é Senhor. A sua encarnação e a sua cruz recordam-nos que a plena realização está na conformação da própria vontade humana com a do Pai do Céu. Para isso é necessário adotar uma escala de valores, cujo primado seja dado a Deus como o único tesouro pelo qual vale a pena gastar a própria vida.

Amados peregrinos de Teresina e de São João da Madeira e todos os presentes de língua portuguesa, a minha saudação amiga! Possa esta vossa vinda a Roma cumprir-se nas vestes de um verdadeiro peregrino que, sabendo de não possuir ainda o seu Bem maior, se põe a caminho, decidido a encontrá-Lo! Sabei que Deus Se deixa encontrar por quantos assim O procuram; com Ele, a vossa vida não pode deixar de ser feliz. Sobre vós e vossas famílias, desça a minha Bênção"
.




segunda-feira, 25 de junho de 2012

Catequese Litúrgica - Quando Celebrar - O Ano Litúrgico

 Caros leitores, há algum tempo atrás publicamos catequeses litúrgicas para bem vivermos este espírito de oração. Hoje, nosso tema será sobre o Ano Litúrgico. Acompanhemos:

Quando Celebrar?/3: O ano Litúrgico (CIC 1168-1173)

Na Páscoa – que significa inseparavelmente cruz e ressurreição –resume-se toda a história da salvação, está presente de forma concentrada toda a obra da redenção. “Poder-se-ia dizer que a Páscoa é a categoria central da teologia do Concílio” (J. Ratzinger, Opera omnia, 774). Neste contexto está também o ano litúrgico. De fato, “a partir do «Tríduo Pascal», como da sua fonte de luz, o tempo novo da ressurreição enche todo o ano litúrgico com o seu brilho” (Catecismo da Igreja Católica [CIC], 1168).
Não poderia ser diferente já que a Paixão, morte e ressurreição do Senhor “é um acontecimento real, ocorrido na nossa história, mas único; todos os outros acontecimentos da história acontecem uma vez e passam, devorados pelo passado. Pelo contrário, o mistério pascal de Cristo não pode ficar somente no passado, já que pela sua morte, Ele destruiu a morte; e tudo o que Cristo é, tudo o que fez e sofreu por todos os homens, participa da eternidade divina, e assim transcende todos os tempos e em todos se torna presente. O acontecimento da cruz e da ressurreição permanece e atrai tudo para a Vida” (CIC, 1085).
É verdade que a crucificação de Cristo, sua morte na cruz e, de maneira diferente, sua ressurreição do sepulcro, são eventos históricos únicos que, como tal, permanecem no passado. Mas se fossem unicamente feitos do passado, não poderia existir uma real conexão com eles. Em última análise, não teriam nada a ver conosco. Por isso o CIC continua: “A economia da salvação realiza-se no quadro do tempo, mas a partir do seu cumprimento na Páscoa de Jesus e da efusão do Espírito Santo, o fim da história é antecipado, pregustado, e o Reino de Deus entra no nosso tempo” (CIC, 1168).
Devemos reconhecer que a ressurreição está tão longe do nosso horizonte, é tão estranha a todas as nossas experiências, que é possível que nos perguntemos: Em que consiste propriamente isso de «ressuscitar»? O que significa para nós?
Bento XVI se aproxima desse mistério e diz: “A ressurreição é – se podemos usar uma vez a linguagem da teoria da evolução – a maior «mutação», o salto mais decisivo para uma dimensão totalmente nova, que nunca se produziu ao longo da história da vida e dos seus desenvolvimentos: um salto de uma categoria completamente nova, que nos afeta e que diz respeito a toda a história. [...] Era um com o Deus vivo, tão intimamente unido com Ele que formava com Ele uma única pessoa [...]. A sua própria vida não era somente sua, era uma comunhão existencial com Deus e estar inserido em Deus, e, por isso não era possível realmente tirá-lo. Ele pôde deixar-se matar por amor, mas justamente assim destruiu o caráter definitivo da morte, porque Nele estava presente o caráter definitivo da vida. Ele era uma só coisa com a vida indestrutível, de modo que esta desabrochou de novo através da morte. Expressemos mais uma vez a mesma coisa de outro ponto de vista. A sua morte foi um ato de amor. Na última ceia, Ele antecipou a morte e a transformou no dom de si mesmo. A sua comunhão existencial com Deus era concretamente uma comunhão existencial com o amor de Deus, e este amor é a verdadeira potência contra a morte, é mais forte que a morte” (Homilia da Vigília Pascal, 15.04.2006).
Este é o verdadeiro núcleo e a verdadeira grandeza da Eucaristia, que sempre é mais do que um banquete, pois pela sua celebração se faz presente o Senhor, junto com os méritos da sua morte e ressurreição, acontecimento central da nossa salvação (cf. Ecclesia de Eucharistia, 11). Assim, “O mistério da ressurreição, em que Cristo aniquilou a morte, penetra no nosso velho tempo com a sua poderosa energia, até que tudo Lhe seja submetido” (CIC, 1169). Isso acontece porque Cristo, Deus e homem, mantém sempre atual, na sua dimensão pessoal de eternidade, o valor de fatos históricos do passado, como são sua morte e ressurreição.
Por esta razão, a Igreja celebra a obra salvadora de Cristo, cada semana no dia do Senhor, em que a Celebração eucarística supõe um caminhar para o interior da contemporaneidade com o mistério da Páscoa de Cristo, e uma vez por ano, na máxima solenidade da Páscoa que não é simplesmente uma festa entre outras: é a “Festa das festas”, “Solenidade das solenidades” (CIC, 1169).
Além disso, da mesma maneira que “durante a sua vida terrena, Jesus anunciava pelo seu ensino e antecipava pelos seus atos o seu mistério pascal” (CIC, 1085) agora durante o tempo da Igreja do ano litúrgico se apresenta como “o desenrolar dos diferentes aspectos do único mistério pascal. Isto vale particularmente para o ciclo das festas em torno do mistério da Encarnação, que comemoram o princípio da nossa salvação e nos comunicam as primícias do mistério da Páscoa” (CIC, 1171).
Finalmente durante todo o ano litúrgico, a Igreja venera de forma especial a Santíssima Virgem, “indissoluvelmente unida à obra de salvação do seu Filho; nela vê e exalta o mais excelso fruto da redenção e contempla com alegria, como numa imagem puríssima, o que ela própria deseja e espera ser inteiramente” (CIC, 1172). E na memória dos santos “proclama o mistério pascal realizado naqueles homens e mulheres que sofreram com Cristo e com Ele foram glorificados, propõe aos fiéis os seus exemplos, que a todos atraem ao Pai por Cristo, e implora, pelos seus méritos, os benefícios de Deus” (CIC, 1173).


segunda-feira, 18 de junho de 2012

Celebração do Corpus Christi na Paróquia

 Caros leitores, celebramos no último dia 07 de junho a Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo. Abaixo algumas imagens da celebração.
Créditos: Sra. Adriana T. Carvalho

Fieis preparam tapetes para a procissão

Ato Penitencial

Aspersão

Liturgia da Palavra

Homilia

Homilia

Oração Eucarística

Consagração

Elevação da Hóstia

Elevação do cálice


Comunhão dos fieis

Início da procissão com o Ssmo. Sacramento






Parada em casa de família


Entrada na Capela para a bênção

Tão Sublime...

Bênção com o Ssmo. Sacramento

Reposição do Ssmo. Sacramento

Admoestação final

sábado, 16 de junho de 2012

CONVITE AOS JOVENS!


Jovens! Que tal louvar ao Senhor pelo dom da vida e muitos outros dons?
Participe do Grupo Adoradores do Pai, feito especialmente para você.

Façam valer as palavras do Beato Papa João Paulo II:

"A Igreja só será jovem quando o jovem for Igreja"

Participe

Reflexão para o 11º Domingo do Tempo Comum

Existe uma imagem muito bonita que compara a Igreja a uma grande árvore, alta e copada. Em seus galhos se aninham todo tipo de pássaro, pois nela se sentem seguros.

A liturgia deste domingo explora essa imagem, começando por Ezequiel profetizando sobre um cedro que terá seu broto mais alto transplantado para uma alta montanha e se tornará uma árvore majestosa. No Evangelho, Marcos nos fala da mostarda como a maior das hortaliças e originada pela menor das sementes.

A profecia de Ezequiel quer amenizar a dor do povo, após uma gravíssima derrota em que o rei foi deportado, dizendo que o Senhor suscitará um herdeiro no estrangeiro que irá restaurar a monarquia em Israel com grandiosidade jamais vista. Acontece que os anos passam e essa restauração não acontece logo. Na verdade, nem Ezequiel tinha noção total do que profetizava. Ele falava de Jesus Cristo, a restauração do homem total através de sua ressurreição. Evidentemente, falava também de seu Corpo Místico, falava da Igreja!

O Evangelho de Marcos nos recorda a verdade de que a semente cresce sozinha, no silêncio e no escondimento e vira uma grande árvore. Também a Palavra de Deus semeada em nossa vida cresce silenciosamente e só perceberemos isso com a transformação de uma vida estéril ou mesmo mediana, em uma vida fecunda, plena de frutos que atraem e saciam todos.

Na Parábola, Jesus dá um recado: a semente do Reino cresce por si só. Não importa o tamanho da semente, do que foi semeado, importa a qualidade da semente, se ela aceita morrer e brotar como uma planta nova, proporcionando mais vida.

A Carta de São Paulo aos Coríntios nos ajuda a concluir a reflexão deste domingo. Ele nos fala de quando seremos transplantados para o céu, para morarmos juntos com o Senhor. “Caminhamos na fé e não na visão clara”, lemos em 2Cor 5,7. Enquanto não somos transplantados, deveremos trabalhar para que nossa vida seja bela e propensa a se tornar maravilhosa quando formos morar na glória do Pai. Naquele momento, poderemos dizer ao Senhor: “Você me deu a vida e, com a Redenção de Seu Filho, com a Sua Graça, pude vivê-la bem, mesmo nos sofrimentos e perseguições, e trazê-la alegremente como sinal de Sua Presença em meu caminhar”.

Assim, uma vida vivida na terra em união a Cristo só poderá ter um desfecho feliz ao ser transplantada para a Vida plena no seio da Trindade.

Fonte: Rádio Vaticano

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Santo Antonio de Pádua

 Santo Antônio de Lisboa, nascido no século XII, é uma das figuras “mais populares” da Igreja e mereceu já a atenção de Bento XVI numa das suas catequeses semanais, a 10 de fevereiro de 2010.

“Trata-se de um dos santos mais populares de toda a Igreja Católica, venerado não só em Pádua, onde foi construída uma maravilhosa Basílica que conserva os seus despojos mortais, mas no mundo inteiro. As imagens o representam com o lírio, símbolo da sua pureza, ou com o Menino Jesus no colo, em recordação de uma milagrosa aparição mencionada por algumas fontes literárias”, disse então o Papa.

Ainda em Portugal, Fernando, que viria a assumir o nome de Antônio, foi recebido entre os Cônegos Regulares de Santo Agostinho em Lisboa e Coimbra, mas pouco depois da sua ordenação sacerdotal ingressou na Ordem dos Frades Menores Franciscanos, com a intenção de se dedicar à propagação da fé entre os povos da África.

O santo português, que morreu em Pádua, Itália, no ano de 1231, foi o primeiro professor de teologia na ordem fundada por São Francisco de Assis, tendo ficado famoso pelos seus sermões.

Para Bento XVI, “Antônio contribuiu de modo significativo para o desenvolvimento da espiritualidade franciscana, com os seus salientes dotes de inteligência, equilíbrio, zelo apostólico e, principalmente, fervor místico”.

Na sua catequese, o Papa falou em um “ensinamento muito importante também hoje, quando a crise financeira e os graves desequilíbrios econômicos empobrecem não poucas pessoas, e criam condições de miséria”.

“Antônio convidou várias vezes os fiéis a pensar na verdadeira riqueza, a da cruz, que tornando bons e misericordiosos, faz acumular tesouros para o Céu”, recordou.

Bento XVI destacou ainda “uma atividade apostólica tão intensa e eficaz” na Itália e na França que “induziu muitas pessoas que se tinham afastado da Igreja a reconsiderar a sua decisão”.

O Papa Gregório IX canonizou-o apenas um ano depois da morte, em 1232, também após os milagres que se verificaram por sua intercessão.

Pio XII, em 1946, proclamou Santo Antônio como “Doutor da Igreja”, atribuindo-lhe o título de "Doutor evangélico".




Trezena de Santo Antonio - Décimo Terceiro Dia


13º Dia – Santo António e à eternidade
SINAL DA CRUZ
PALAVRA DE DEUS: “Não se perturbe o vosso coração. Credes em Deus; crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se não fosse assim, eu vos teria dito; pois eu vou preparar-vos um lugar” (Jo 14, 1-2).
PALAVRA DO SANTO: “Então teus olhos serão realmente saciados, porque verás aquele que tudo vê… Então tua alma será realmente uma rainha, ela que agora é uma escrava aqui no exílio; teu corpo ficará repleto de felicidade e tua alma será glorificada. Teu coração dilatar-se-á numa alegria indescritível”.
ORAÇÃO: Senhor, Deus da vida, vós nos criastes para vós, e o nosso coração estará inquieto até que em vós não repouse. Concedei-nos a graça de caminhar decididos rumo à Pátria celeste
para a qual nos dirigimos, sem esquecer o bem que nos cabe realizar nesta vida para obtermos a vida eterna. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!
PAI-NOSSO…AVE-MARIA…GLÓRIA AO PAI

terça-feira, 12 de junho de 2012

Trezena de Santo Antonio - Décimo Segundo Dia


12º Dia – Santo Antônio e a missão
SINAL DA CRUZ
PALAVRA DE DEUS: “Vos sois o sal da terra… Vós sois a luz do mundo… Que a vossa luz brilhe diante dos homens para que eles vejam as boas obras e louvem o Pai que está no céu” (Mt 5, 13-16).
PALAVRA DO SANTO: “O fiel Cristão, iluminado pelo resplendor de Cristo, deve emitir centelhas de palavras e exemplos para, com eles, inflamar o próximo”.
ORAÇÃO: Senhor, vós nos criastes sem nós, mas sem nós não nos salvareis. Como aconteceu com Santo António, fazei que entendamos a nossa missão neste mundo, junto a nossa família e a nossa comunidade. Que ninguém de nós passe por este mundo na indiferença e na omissão. Com vossa ajuda e a proteção de Santo António possamos produzir frutos de justiça e de paz, de fraternidade e amor, em Cristo, na unidade do Espírito Santo. Amém!
PAI-NOSSO…AVE-MARIA… GLÓRIA AO PAI

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Trezena de Santo Antonio - Décimo Primeiro Dia


11º Dia – Santo Antônio e a Cruz


SINAL DA CRUZ
PALAVRA DE DEUS: “Quem não toma a sua cruz e não me segue não é digno de mim (Mt 10,38)
PALAVRA DO SANTO: “O Cristão deve apoiar-se na Cruz de Cristo, como o peregrino se apoia no bastão quando empreende uma longa viagem… Dirijamos nossos olhares a Jesus, nosso Senhor, pregado na Cruz da Salvação”.
ORAÇÃO: Senhor, o vosso amor se manifesta de infinitos modos, mas o maior gesto de amor ficou selado na Cruz redentora de vosso Pilho. “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelos seus”. Senhor, a Cruz também foi assumida por Santo Antônio e anunciada como o grande sinal da Ressurreição. Dai-nos fé e coragem para tomá-la a cada dia e seguir-vos na doação pêlos irmãos. Amém!
PAI-NOSSO…AVE-MARIA…GLÓRIA AO PAI

domingo, 10 de junho de 2012

A Oração do Pai Nosso e seus pedidos

 Caros leitores, estamos reiniciando o Tempo Comum; e uma reflexão muito boa para este tempo é sobre nossa oração. A melhor maneira de refletir sobre isso é com a oração que o próprio Cristo nos ensinou, o Pai Nosso. É evidente que esta é a oração mais rezada por todos nós e aí que surge um problema: não deixar que seja uma rotina.
 Temos que a cada dia descobrir a beleza do mistério escondido na oração do Senhor. Por isso, nos próximos dias, convido você, querido leitor, a se aprofundar mais na oração do Senhor, estudando os pedidos do Pai Nosso. Vamos começar?


Senhor, ensina-nos a rezar



 Os pedidos do Pai Nosso são sete. A primeira série deles é em relação a Deus Pai e a segunda série são de pedidos que fazemos para nós. O quarto e o quinto pedido se referem à nossa vida, seja para alimentá-la ou curá-la. E os dois últimos se referem ao nosso combate pela vitória da vida.
 Diante dos três primeiros pedidos, somos inflamados pelos dons da fé, esperança e caridade.


Primeiro Pedido: Santificado seja Vosso Nome
 Primeiramente, quando falamos no termo santificado, não nos referimos a função causal do termo, ou seja, somente Deus torna as coisas santas. Mas, nos referimos ao próprio Deus, que é Santo; seu Nome e Santo. 
Quem poderia santificar a Deus, já que é Ele mesmo quem santifica? Mas, inspirando-nos nesta palavra: "Sede santos porque eu sou Santo" (Lv 11,44), nós pedimos que, santificado pelo Batismo, perseveremos naquilo que começamos a ser. pedimo-lo todos os dias, porque cometemos faltas todos os dia e devemos purificar-nos de nossos pecados por uma santificação retomada sem cessar... Recorremos, portanto, à oração para esta santidade permaneça em nós.


Quando dizemos "santificado seja o vosso Nome", pedimos que ele seja santificado em nós que estamos nele, mas também nos outros que a graça de Deus ainda aguarda, a fim de conformar-nos aos preceito, que nos obriga a rezar por todos, mesmo por nossos inimigos. E por isso que não dizemos expressamente: vosso Nome seja santificado "em nós", porque pedimos que ele o seja em todos os homens.
 Este pedido, que contém todos os pedidos, é atendido pela oração de Cristo, como os seis outros que seguem. A oração ao nosso Pai é nossa oração se for rezada "no Nome" de Jesus. Jesus pede em sua oração sacerdotal: "Pai sai guarda em teu Nome os que me deste" (Jo 17,11).
 Ao pedir: "Santificado seja o vosso Nome" entramos no plano de Deus, a santificação de seu Nome - revelado a Moisés, depois em Jesus - por nós e em nós, bem como em todas as nações e em cada ser humano.

Fonte: Catecismo da Igreja Católica



Trezena de Santo Antonio - Décimo Dia


SINAL DA CRUZ
PALAVRA DE DEUS: “Eu sou o pão da vida: aquele que vem a mim não terá fome, e aquele que crê em mim jamais terá sede” (Jo 6,35).
PALAVRA DO SANTO: “No altar, sob as aparências de pão e de vinho, está presente o próprio Jesus, vivo e glorioso, revestido daquela carne humana com que outrora ele se ofereceu e ainda hoje continua se oferecendo todos os dias como vítima ao divino Pai”.
ORAÇÃO: Senhor Jesus Cristo, que na Eucaristia nos deixastes o memorial da vossa Páscoa, concedei-nos a graça de que este mistério do vosso Corpo e do vosso Sangue realize a redenção e transforme a nossa vida numa comunhão sempre mais plena convosco e com os irmãos. Vós que viveis e reinais na unidade do Espírito Santo. Amém!
PAI-NOSSO…AVE-MARIA…GLÓRIA AO PAI


sábado, 9 de junho de 2012

Trezena de Santo Antonio - Nono Dia

9º Dia- Santo Antônio e Maria

SINAL DA CRUZ

PALAVRA DE DEUS: "Maria, Tu és feliz porque acreditastes, pois se hão de cumprir as coisas que da parte do Senhor te foram ditas"(Lc 1,45).

PALAVRA DO SANTO: "O Senhor criou o paraíso terrestre e colocou nele o homem, para que o cultivasse e o guardasse: infelizmente, Adão o cultivou mal. Foi então necessário que Deus plantasse outro paraíso, muitíssimo mais belo: Nossa Senhora".

ORAÇÃO (De Santo Antônio): Rainha nossa, insigne Mãe de Deus, nós te pedimos: faze com que nossos corações fiquem repletos da graça divina e resplandeçam de alegria celeste. Fortalece-os com a tua fortaleza e enriquece-os de virtudes. Derrama sobre nós o dom da misericórdia, para que obtenhamos o perdão de nossos pecados. Ajuda-nos a viver de modo a merecer a glória e a felicidade do céu. Amém!

PAI-NOSSO... AVE-MARIA... GLÓRIA AO PAI...



sexta-feira, 8 de junho de 2012

Trezena de Santo Antonio - Oitavo Dia


8º Dia – Santo Antônio e o Espírito Santo
SINAL DA CRUZ
PALAVRA DE DEUS: “O Espírito Santo, que o Pai vai enviar em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos lembrará tudo o que eu vos disse”. (Jo 14,26)
PALAVRA DO SANTO: “Em contato com o Espírito Santo, a alma vai, pouco a pouco, perdendo suas manchas, sua frieza, sua dureza e transformando-se totalmente naquele fogo aceso nela”.
ORAÇÃO: Ó Deus, vosso Espírito criou do nada todas as coisas; tornou-se a força dos profetas e a coragem dos mártires. Pelo Espírito Santo, vosso Filho foi concebido no seio de Maria e por ele nasceu a Igreja no mundo. Vosso Espírito fez de António o santo de todos os povos e o pregador de vossa Palavra. Que sua luz nos ilumine sempre e nos transforme, de pecadores que somos, em santos para vossa glória. Amém!
PAI-NOSSO… AVE-MARIA… GLÓRIA AO PAI…

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