“Trata-se de um dos santos mais populares de toda a Igreja Católica, venerado não só em Pádua, onde foi construída uma maravilhosa Basílica que conserva os seus despojos mortais, mas no mundo inteiro. As imagens o representam com o lírio, símbolo da sua pureza, ou com o Menino Jesus no colo, em recordação de uma milagrosa aparição mencionada por algumas fontes literárias”, disse então o Papa.
Ainda em Portugal, Fernando, que viria a assumir o nome de Antônio, foi recebido entre os Cônegos Regulares de Santo Agostinho em Lisboa e Coimbra, mas pouco depois da sua ordenação sacerdotal ingressou na Ordem dos Frades Menores Franciscanos, com a intenção de se dedicar à propagação da fé entre os povos da África.
O santo português, que morreu em Pádua, Itália, no ano de 1231, foi o primeiro professor de teologia na ordem fundada por São Francisco de Assis, tendo ficado famoso pelos seus sermões.
Para Bento XVI, “Antônio contribuiu de modo significativo para o desenvolvimento da espiritualidade franciscana, com os seus salientes dotes de inteligência, equilíbrio, zelo apostólico e, principalmente, fervor místico”.
Na sua catequese, o Papa falou em um “ensinamento muito importante também hoje, quando a crise financeira e os graves desequilíbrios econômicos empobrecem não poucas pessoas, e criam condições de miséria”.
“Antônio convidou várias vezes os fiéis a pensar na verdadeira riqueza, a da cruz, que tornando bons e misericordiosos, faz acumular tesouros para o Céu”, recordou.
Bento XVI destacou ainda “uma atividade apostólica tão intensa e eficaz” na Itália e na França que “induziu muitas pessoas que se tinham afastado da Igreja a reconsiderar a sua decisão”.
O Papa Gregório IX canonizou-o apenas um ano depois da morte, em 1232, também após os milagres que se verificaram por sua intercessão.
Pio XII, em 1946, proclamou Santo Antônio como “Doutor da Igreja”, atribuindo-lhe o título de "Doutor evangélico".
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