“Quando
alguém de fora da comunidade faz o bem em nome de Cristo, com
honestidade e respeito, os membros da Igreja não devem sentir ciúmes,
mas ao contrário, devem se alegrar”. Foi o que disse o Papa no discurso
proferido antes de rezar a oração mariana do Angelus.
Bento XVI acrescentou que “dentro
da própria Igreja, também pode acontecer, por vezes, que seja difícil
valorizar e apreciar as coisas boas realizadas por outras realidades
eclesiais”. E exortou a louvar a ‘criatividade’ com que Deus atua na Igreja e no mundo.
A
reflexão do Pontífice no encontro com os fiéis deste domingo - último
antes do retorno ao Vaticano, segunda-feira – se inspirou em um trecho
do Evangelho de Marcos em que os discípulos protestavam com Jesus porque
um homem, que não era um de seus seguidores, expulsara demônios em nome
de Jesus.
“O apóstolo João, jovem e zeloso – explicou Bento
XVI – queria impedir-lhe, mas Jesus não o permitiu, e ensinou a seus
discípulos que Deus também pode atuar coisas boas ou prodigiosas fora de
seu ambiente, e que se pode colaborar com a causa do Reino de várias
maneiras, inclusive oferecendo um copo de água a um missionário”.
O
Papa prosseguiu: “Assim como na Igreja Católica existem coisas que não
são católicas, fora da Igreja Católica também pode haver algo católico”.
“Por isso – comentou – os membros da Igreja não devem sentir
ciúmes, mas alegrar-se se alguém de fora da comunidade faz o bem em
nome de Cristo, desde que o faça com intenção honesta e com respeito.
Sendo assim – concluiu – devemos ser sempre capazes de nos apreciar e
nos estimar reciprocamente”.
Em outra passagem de sua
reflexão, Bento XVI recordou o ataque do apóstolo Thiago aos ricos
desonestos, e disse que o Evangelho alerta para a “inútil busca de bens
materiais”, e pediu que estes sejam usados sempre na perspectiva da
solidariedade e do bem comum, agindo com equidade e moralidade em todos
os níveis.
Depois do discurso, o Papa rezou a oração mariana,
cumprimentou os grupos de fiéis em algumas línguas e concedeu a todos a
sua benção apostólica.
Páginas
domingo, 30 de setembro de 2012
sábado, 29 de setembro de 2012
Reflexão para o XXVI Domingo Comum
Hoje
a liturgia nos fala sobre a liberdade do coração de Deus. Vivemos em um mundo
onde nos são exigidas carteirinhas, passaportes, enfim, tudo aquilo que
registra nossa pertença a alguma associação, a algum país e sem a apresentação
desse registro ficamos na rua, sem possibilidade alguma de ingressar no local
desejado.
Muitos pensam desse modo em relação à religião e, pior ainda, também em relação a Deus. Queremos enquadrar não apenas as pessoas, mas também Deus.
Tanto o Livro dos Números quanto o Evangelho de Marcos comentam esse modo de ser existente naqueles que foram chamados a ficar ao lado de Deus, a participar de sua intimidade, e que se aborrecem porque outras pessoas, que não são do grupo dos seguidores, de repente, estão na intimidade do Senhor.
Em Números encontramos o caso de dois homens que não haviam acompanhado o grupo dos escolhidos para receber o dom de profetizar, começaram a fazê-lo no acampamento. Um jovem, preocupado com o fato, foi avisar Moisés, imediatamente. O grande líder respondeu: “Quem dera que todo povo do Senhor fosse profeta, e que o Senhor lhe concedesse o seu espírito!”
Em São Marcos encontramos João dizendo a Jesus que ele e seus companheiros havia encontrando um homem que estava expulsando demônios, e que o haviam proibido de fazê-lo, por não ser do grupo dos discípulos. Agindo do mesmo modo como Moisés, o Senhor discorda desse gesto e diz: “Não o impeçais... Porque quem não é contra nós é por nós.”
O Espírito de Deus - que sopra onde e quando quer - é dado a todos, pois cada um dos seres humanos foi criado em um particular gesto de carinho de Deus, o Pai de todos. Do mesmo modo, a redenção de Jesus foi feita em nome de todos e para todos. Deus é livre para se revelar a quem quiser, e manifestar de modo especial o seu amor.
Como nos Atos dos Apóstolos, o Espírito Santo tocou a inteligência e o coração de um pagão, e o fez desejar o Batismo. Nesse relato da conversão do etíope, vemos o papel importantíssimo do Diácono Filipe ao obedecer à inspiração de Deus e se aproximar do pagão.
Que em nossa vida sejamos facilitadores do amor de Deus e não coloquemos empecilhos à ação do Espírito Santo
Muitos pensam desse modo em relação à religião e, pior ainda, também em relação a Deus. Queremos enquadrar não apenas as pessoas, mas também Deus.
Tanto o Livro dos Números quanto o Evangelho de Marcos comentam esse modo de ser existente naqueles que foram chamados a ficar ao lado de Deus, a participar de sua intimidade, e que se aborrecem porque outras pessoas, que não são do grupo dos seguidores, de repente, estão na intimidade do Senhor.
Em Números encontramos o caso de dois homens que não haviam acompanhado o grupo dos escolhidos para receber o dom de profetizar, começaram a fazê-lo no acampamento. Um jovem, preocupado com o fato, foi avisar Moisés, imediatamente. O grande líder respondeu: “Quem dera que todo povo do Senhor fosse profeta, e que o Senhor lhe concedesse o seu espírito!”
Em São Marcos encontramos João dizendo a Jesus que ele e seus companheiros havia encontrando um homem que estava expulsando demônios, e que o haviam proibido de fazê-lo, por não ser do grupo dos discípulos. Agindo do mesmo modo como Moisés, o Senhor discorda desse gesto e diz: “Não o impeçais... Porque quem não é contra nós é por nós.”
O Espírito de Deus - que sopra onde e quando quer - é dado a todos, pois cada um dos seres humanos foi criado em um particular gesto de carinho de Deus, o Pai de todos. Do mesmo modo, a redenção de Jesus foi feita em nome de todos e para todos. Deus é livre para se revelar a quem quiser, e manifestar de modo especial o seu amor.
Como nos Atos dos Apóstolos, o Espírito Santo tocou a inteligência e o coração de um pagão, e o fez desejar o Batismo. Nesse relato da conversão do etíope, vemos o papel importantíssimo do Diácono Filipe ao obedecer à inspiração de Deus e se aproximar do pagão.
Que em nossa vida sejamos facilitadores do amor de Deus e não coloquemos empecilhos à ação do Espírito Santo
Fonte: Rádio Vaticano
Oração a São Miguel Arcanjo
Caros leitores, como publicado ontem celebramos
neste dia 29 o dia dos Santos Arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael. Hoje quero publicar as orações invocando
estes santos arcanjos que tanto nos protegem.
ORAÇÃO
São Miguel Arcanjo, protegei-nos no combate,
defendei-nos com vosso escudo contra os embutes e ciladas do demônio.
Subjugai-o, Deus, instantemente vos pedimos e vós, ó Príncipe da Milícia
Celeste, pelo divino poder, precipitai no inferno a Satanás e a todos os
espíritos malignos que andam pelo mundo para perder as almas. Amém
São Miguel Arcanjo, rogai por nós!.
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
Santos Arcanjos
Caros
leitores, o penúltimo dia do mês de setembro, 29, amanhã, é um dia muito
conhecido na espiritualidade católica. Amanhã celebraremos a festa dos Santos
Arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael. Os três anjos com maior popularidade entre
nós fieis e na Sagrada Escritura. No próximo dia 02, terça-feira, celebraremos
o dia dos Santos Anjos da Guarda e publicaremos um post especial que falará um
pouco sobre os anjos e sobre quem são.
Hoje, o nosso foco é falar sobre os
arcanjos. Dentro da hierarquia angelical, eles estão acima dos anjos comuns e
são mensageiros de algo importante ou estarão do lado de alguém. Os três que já
mencionamos são aqueles que mais aparecem na Sagrada Escritura. Vamos falar
sobre cada um:
São Miguel
É o anjo que
nos protege no combate contra o demônio. Em sua imagem, o vemos com uma espada
esmagando a cabeça de Satanás. O arcanjo Miguel é conhecido por ser aquele que
leva a fumaça do incenso até Deus. No Rito Extraordinário da Santa Missa,
existe uma oração para se fazer durante a incensação, que invoca o nome de São
Miguel:
“Pela intercessão do
bem-aventurado Arcanjo São Miguel,
que está à direita do altar do
incenso, e de todos os seus eleitos, digne-se o Senhor abençoar este incenso e recebe-lo
qual suave perfume. Por Jesus Cristo Senhor nosso. Amem”.
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O
nome Miguel, significa “Quem como Deus?”. Recorda-nos o combate que traçou o
Arcanjo de Deus e Lúcifer.
São Rafael
São
Rafael é um dos sete espíritos que estão sempre de pé na presença de Deus
oferecendo o incenso. O arcanjo Rafael nos é conhecido pelo livro de Tobias.
Ele [Tobias], que se encontrava triste por sepultar os seus mortos, encontrou Rafael
para lhe curar e guiar. Por isso que Rafael significa Deus que cura ou Deus que
guia e cuida. É muito frequente a invocação de São Rafael por aqueles
viajantes, para que Deus, pela intercessão de São Rafael sempre os guarde e
proteja.
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São Gabriel
São
Gabriel aparece em dois momentos na Sagrada Escritura, primeiramente ele foi
mandado ao profeta Daniel para instrui-lo acerca da data do nascimento do
Messias; e aparece a Zacarias para profetizar sobre o nascimento de João
Batista. Mas a aparição mais importante de São Gabriel se dá na Anunciação à
Virgem Maria, dizendo que ela seria Mãe do Salvador. Foi São Gabriel que
pronunciou as primeiras palavras da Ave-Maria, ao saudá-la: “Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo”. Maria,
naturalmente assustada, pergunta ao anjo quem ele é, e eis a resposta: “Eu sou Gabriel que estou na presença de
Deus e fui mandado para te falar e anunciar este boa nova”. Gabriel
significa “Deus que fala”.
São Gabriel saudando a Vurgem Maria |
A
tradição de se celebrar os Santos Arcanjos é antiga, mas somente depois do
Concílio é que se passou a se celebrar os três na mesma data. Antigamente, São
Miguel era em 29 de setembro; São Rafael em 24 de outubro e São Gabriel em 24
de março, na véspera da Anunciação do Senhor.
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Parabéns Diácono
Caros leitores, hoje nossa paróquia se alegra por
termos em nosso meio o Diácono Antonio Gonçalves; ainda mais na primorosa data
de seu aniversário. Ao completar seus 70 anos, Diácono Antonio continua
esbanjando alegria e felicidade por onde passa. Com esta singela e simples
postagem, queremos homenageá-lo por tão grande pessoa que é. Que Deus concede
sempre muita saúde de corpo e alma e que continue desempenhando com alegria e
amor seu ministério diaconal.
AD MULTOS ANNOS!!!
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
Catequese com o Santo Padre
Liturgia,
escola de oração: este foi o tema da catequese de Bento XVI, proferida
diante de 25 mil fiéis na Praça São Pedro, na manhã desta 4ª feira. “É o
próprio Senhor que nos ensina a rezar” – afirmou o Pontífice.
O Papa disse que “na realidade, somente em Cristo o homem é capaz de se unir a Deus com a profundidade e a intimidade que um filho tem com seu pai. E explicou que “para aprender a viver com mais intensidade a relação pessoal com Deus Uno e Trino, aprendemos a invocar o Espírito Santo, primeiro dom do Ressuscitado aos que crêem”. “Na leitura e na meditação das Escrituras, o Espírito Santo nos ensina a rezar” – completou.
A ideia central expressa pelo Pontífice é que existe outra fonte para crescer na oração, estritamente relacionada à precedente: a Liturgia, âmbito privilegiado em que Deus fala com cada um de nós e aguarda nossas respostas.
Mas o que é a Liturgia? Segundo a tradição cristã – como indicado no Catecismo da Igreja Católica – significa a participação do Povo de Deus na obra de Deus. E de que obra de Deus somos chamados a participar? O Concílio Vaticano indica duas respostas: a primeira são as ações históricas que nos salvam, culminadas na Morte e Ressurreição de Jesus Cristo; e a segunda, na celebração da liturgia como «obra de Cristo».
Os dois significados são inseparavelmente ligados, e se resumem na ação de Cristo através da Igreja, especialmente no Sacramento da Eucaristia, no Sacramento da Reconciliação e em outros atos sacramentais que nos santificam. Assim, o Mistério Pascal da Morte e Ressurreição de Cristo foi o centro da teologia litúrgica do Concílio. De fato, o Papa recordou que o esquema da Liturgia foi o primeiro tema discutido no Concílio Vaticano II, e também o primeiro a ser aprovado.
Citando mais uma vez o Catecismo, Bento XVI lembrou que “toda celebração sacramental é um encontro dos filhos com Deus e com o seu Pai, em Cristo e no Espírito Santo, e tal encontro se realiza no diálogo, por meio de ações e palavras”. “Portanto, a primeira condição para uma boa celebração litúrgica é que haja oração e conversa com Deus: escuta e resposta. E o elemento fundamental, primário, do diálogo com Deus na liturgia, é a concordância entre o que dizemos com os lábios e o que trazemos em nosso coração. Concluindo o discurso, o Papa insistiu que com esta atitude, nossos corações estarão livres dos fardos deste mundo e subirão ao alto, rumo à verdade e ao amor.
O Papa disse que “na realidade, somente em Cristo o homem é capaz de se unir a Deus com a profundidade e a intimidade que um filho tem com seu pai. E explicou que “para aprender a viver com mais intensidade a relação pessoal com Deus Uno e Trino, aprendemos a invocar o Espírito Santo, primeiro dom do Ressuscitado aos que crêem”. “Na leitura e na meditação das Escrituras, o Espírito Santo nos ensina a rezar” – completou.
A ideia central expressa pelo Pontífice é que existe outra fonte para crescer na oração, estritamente relacionada à precedente: a Liturgia, âmbito privilegiado em que Deus fala com cada um de nós e aguarda nossas respostas.
Mas o que é a Liturgia? Segundo a tradição cristã – como indicado no Catecismo da Igreja Católica – significa a participação do Povo de Deus na obra de Deus. E de que obra de Deus somos chamados a participar? O Concílio Vaticano indica duas respostas: a primeira são as ações históricas que nos salvam, culminadas na Morte e Ressurreição de Jesus Cristo; e a segunda, na celebração da liturgia como «obra de Cristo».
Os dois significados são inseparavelmente ligados, e se resumem na ação de Cristo através da Igreja, especialmente no Sacramento da Eucaristia, no Sacramento da Reconciliação e em outros atos sacramentais que nos santificam. Assim, o Mistério Pascal da Morte e Ressurreição de Cristo foi o centro da teologia litúrgica do Concílio. De fato, o Papa recordou que o esquema da Liturgia foi o primeiro tema discutido no Concílio Vaticano II, e também o primeiro a ser aprovado.
Citando mais uma vez o Catecismo, Bento XVI lembrou que “toda celebração sacramental é um encontro dos filhos com Deus e com o seu Pai, em Cristo e no Espírito Santo, e tal encontro se realiza no diálogo, por meio de ações e palavras”. “Portanto, a primeira condição para uma boa celebração litúrgica é que haja oração e conversa com Deus: escuta e resposta. E o elemento fundamental, primário, do diálogo com Deus na liturgia, é a concordância entre o que dizemos com os lábios e o que trazemos em nosso coração. Concluindo o discurso, o Papa insistiu que com esta atitude, nossos corações estarão livres dos fardos deste mundo e subirão ao alto, rumo à verdade e ao amor.
domingo, 23 de setembro de 2012
Oração do Ângelus com o Papa
O
Papa Bento XVI exortou neste domingo os fiéis a deixarem de lado o
orgulho e aprenderem a ser humildes. Durante a oração mariana do
Angelus, recitada no pátio interno da residência Apostólica de Castel
Gandolfo, o Papa afirmou que é necessário uma mudança no nosso modo de
pensar e de viver para seguir Deus.
“Seguir o Senhor requer sempre do homem uma profunda conversão, uma mudança no modo de pensar e de viver, requer abrir o coração à escuta para deixar-se iluminar e se transformar interiormente”.
Um ponto-chave no qual Deus e o homem se diferenciam é o orgulho – continuou o Papa; em Deus não há orgulho, porque Ele é total plenitude e é todo inclinado a amar e doar vida; em nós homens, ao invés, o orgulho está intimamente enraizado e requer constante vigilância e purificação.
Bento XVI acrescentou que “nós, que somos pequenos, aspiramos parecer grandes e sermos os primeiros, enquanto Deus não teme em se inclinar e se fazer último, por isso pediu à Virgem Maria que mostre a todos o caminho da fé em Jesus através do amor e da humildade.
Momentos antes o Papa recordou que nos últimos encontros e no encontro deste domingo para a oração do Angelus ele está meditando sobre o Evangelho de Marcos. Domingo passado entramos na segunda parte, isto é na última viagem de Jesus em direção a Jerusalém e em direção do ápice da Sua missão. A passagem deste domingo contém o segundo desses anúncios. Jesus diz: “O Filho do Homem – expressão com a qual designa si mesmo - será entregue nas mãos dos homens, e eles irão matá-lo; mas, depois de morto, depois de três dias, ressuscitará" (Marcos 9:31). Os discípulos”, não entendiam estas palavras, e tinham medo de interrogá-lo”.
Na saudação que fez aos peregrinos de língua francesa o Santo Padre agradeceu mais uma vez aqueles que acompanharam com a oração no último fim de semana a sua viagem apostólica ao Líbano, e extensivamente a todo o Oriente Médio. “Continuem rezando pelos cristãos do Oriente Médio, pela paz e pelo diálogo sereno entre as religiões” – disse o Papa – recordando que neste sábado foi beatificado na localidade francesa de Troyes o sacerdote Louis Brisson, fundador no século XIX dos Oblatos e Oblatas de São Francisco de Sales.
Já em polonês o Papa recordou que no Evangelho deste domingo Jesus dá atenção especial às crianças. Diz: “quem acolher em meu nome uma destas crianças é a mim que acolhe”. “Peçamos a Deus que essas palavras – acrescentou – inspirem todos aqueles que são responsáveis pelo dom da vida, das dignas condições de existência e de educação, do seguro e sereno crescimento das crianças. Toda criança possa gozar do amor e do calor familiar!.
“Seguir o Senhor requer sempre do homem uma profunda conversão, uma mudança no modo de pensar e de viver, requer abrir o coração à escuta para deixar-se iluminar e se transformar interiormente”.
Um ponto-chave no qual Deus e o homem se diferenciam é o orgulho – continuou o Papa; em Deus não há orgulho, porque Ele é total plenitude e é todo inclinado a amar e doar vida; em nós homens, ao invés, o orgulho está intimamente enraizado e requer constante vigilância e purificação.
Bento XVI acrescentou que “nós, que somos pequenos, aspiramos parecer grandes e sermos os primeiros, enquanto Deus não teme em se inclinar e se fazer último, por isso pediu à Virgem Maria que mostre a todos o caminho da fé em Jesus através do amor e da humildade.
Momentos antes o Papa recordou que nos últimos encontros e no encontro deste domingo para a oração do Angelus ele está meditando sobre o Evangelho de Marcos. Domingo passado entramos na segunda parte, isto é na última viagem de Jesus em direção a Jerusalém e em direção do ápice da Sua missão. A passagem deste domingo contém o segundo desses anúncios. Jesus diz: “O Filho do Homem – expressão com a qual designa si mesmo - será entregue nas mãos dos homens, e eles irão matá-lo; mas, depois de morto, depois de três dias, ressuscitará" (Marcos 9:31). Os discípulos”, não entendiam estas palavras, e tinham medo de interrogá-lo”.
Na saudação que fez aos peregrinos de língua francesa o Santo Padre agradeceu mais uma vez aqueles que acompanharam com a oração no último fim de semana a sua viagem apostólica ao Líbano, e extensivamente a todo o Oriente Médio. “Continuem rezando pelos cristãos do Oriente Médio, pela paz e pelo diálogo sereno entre as religiões” – disse o Papa – recordando que neste sábado foi beatificado na localidade francesa de Troyes o sacerdote Louis Brisson, fundador no século XIX dos Oblatos e Oblatas de São Francisco de Sales.
Já em polonês o Papa recordou que no Evangelho deste domingo Jesus dá atenção especial às crianças. Diz: “quem acolher em meu nome uma destas crianças é a mim que acolhe”. “Peçamos a Deus que essas palavras – acrescentou – inspirem todos aqueles que são responsáveis pelo dom da vida, das dignas condições de existência e de educação, do seguro e sereno crescimento das crianças. Toda criança possa gozar do amor e do calor familiar!.
sábado, 22 de setembro de 2012
A Escolha do Padroeiro do Blog
Caros leitores, dentro de pouco
menos de três meses, nosso blog completará um ano. Neste tempo, conseguimos
alcançar várias conquistas e mais de 8.000 acessos. Mas, faltava algo para
completar nossa coluna lateral: um padroeiro para nosso blog. De início, pensei
em colocar os mesmos padroeiros de nossa paróquia, mas resolvi mudar.Com todo
respeito e devoção ao grande São Lucas, peço licença para ele para colocar como
padroeiro do blog, Santo Estêvão.
Mas, vocês podem se perguntar por que ele? A resposta é simples, o blog foi
criado no dia 26 de Dezembro de 2011, dia da Festa de Santo Estêvão, celebrado
um dia após o Natal. Estêvão foi o primeiro mártir da Igreja Católica, morrendo
alguns anos após a ressurreição de Jesus. A narração de seu martírio se
encontra no livro dos Atos dos Apóstolos e, inclusive, existe a menção da
presença de São Paulo no martírio. Na época, era o não convertido e perseguidor
de cristãos, Saulo de Tarso.
Ícone de Sto. Estevão |
Estevão foi um dos sete primeiros
diáconos da Igreja Católica e pregava com muito ardor o Evangelho e de maneira
drástica, sofrendo muitas agressões. No entanto, os judeus prenderam e o
levaram ao Sinédrio, onde foi condenado por blasfêmia e condenado ao
apedrejamento, como encontramos no capítulo 8 dos Atos dos Apóstolos.
Segundo relata Gregório de Tours, a
intercessão de Santo Estevão é tão grande, que um oratório que continha suas
relíquias foi a única coisa que sobrou de um incêndio na cidade de Metz em 451.
Santo Estevão também é o padroeiro da Itália, das dores de cabeça e dos
cavalos.
![]() |
Martírio de Santo Estevão |
Então, a partir de hoje, nosso blog
tem um padroeiro oficial, Santo Estevão, que ele possa interceder graças especiais
sobre nós.
Santo Estevão, rogai por nós!
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