- Jesus ressuscitado que se apresenta aos discípulos, os quais, incrédulos e tomados pelo medo, pensam que estão vendo um fantasma, disse Bento XVI que, ao citar o filósofo italiano Romano Guardini, explicou as características dessa mudança: “O Senhor mudou. Não vive mais como antes. A sua existência não é compreensível. No entanto, é corpórea, inclui toda a sua vida, o destino percorrido, a sua paixão e morte. Tudo é realidade. Modificada, no entanto, mas sempre tangível realidade”.
Bento XVI descreveu ainda como Jesus convenceu os Apóstolos de que não era um fantasma, como eles haviam pensado.
- Visto que a ressurreição não apaga os sinais da crucificação, Jesus mostra aos Apóstolos as mãos e os pés. E para convencê-los, pede até mesmo algo para comer. Assim os discípulos ofereceram uma porção de peixe assado; que Ele aceitou e comeu diante deles".
Graças a estes sinais muito reais - prosseguiu o Papa - os discípulos superaram a dúvida inicial e se abriram ao dom da fé; e esta fé permite a eles entender as coisas escritas sobre Cristo “na lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos”.
Bento XVI ainda falou numa abertura, seguramente misteriosa, à percepção superior para que os Apóstolos pudessem ter uma compreensão daquilo que tinha acontecido e que estava além das razões humanas.
- Lemos que Jesus “abre a mente dos apóstolos para compreender as Escrituras e diz a eles: “Assim está escrito: o Cristo sofrerá e ressurgirá dos mortos no terceiro dia, e em seu nome serão predicados a todos os povos a conversão e o perdão dos pecados…Disto vocês são testemunhas”.
Superando qualquer dúvida da presença de Jesus Cristo entre nós, Bento XVI esclareceu como e quando Ele se faz presente.
- O Salvador nos assegura de sua presença real entre nós, por meio da Palavra e da Eucaristia. Como, por isso, os discípulos de Emaús reconheceram Jesus ao dividir o pão, assim também nós encontramos o Senhor na Celebração eucarística.
Ao citar São Tomás d’Aquino, Papa disse que “é necessário reconhecer, de acordo com a fé católica, que o Cristo por inteiro está presente neste Sacramento…porquê nunca a divindade deixou o corpo que assumiu.
Por fim, lembrou de um momento muito importante na vida dos jovens e convidou os envolvidos a se dedicarem a esse Sacramento.
- Caros amigos, no tempo pascoal a Igreja, frequentemente, administra a Primeira Comunhão às crianças. Exorto, para tanto, os párocos, os pais e os catequistas a preparar bem esta festa da fé, com grande fervor mas também com sobriedade. “Este dia permanece na memória como o primeiro momento em que se percebe a importância do encontro pessoal com Jesus”.
Que a Mãe de Deus nos ajude a escutar com atenção a Palavra do Senhor e a participar dignamente do Sacrifício Eucarístico, para que nos transformemos em testemunhas da nova humanidade
Fonte: Rádio Vaticano - Acesse a página em nossa página inicial
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