Neste domingo nosso relacionamento com Deus é analisado para que possa crescer em maturidade e intensidade.
Com
certeza interferirá de modo muito forte nosso relacionamento com o
irmão. Deus, como o Pai, tem como muito importante para que nossa
relação com Ele “vá de vento em popa”
nossa relação com o irmão, principalmente com aquele que é carente de
algum dom para que tenha uma vida feliz. Estar bem com Deus supõe estar
bem com o irmão. Egoísmo, egocentrismo não encontram espaço no
relacionamento com o Senhor. Já quando os discípulos pediram a Jesus que
os ensinasse a rezar, deu-lhes como modelo a oração do Pai-Nosso.
Portanto, quem quer rezar bem deve ter um bom relacionamento com o
outro, só assim poderá falar com o Outro.
A leitura
da Profecia de Amós critica severamente aquele que maltrata o irmão,
que olha a vida com olhos oportunistas para tirar proveito da situação
adversa em que está o carente.
O Evangelho mostra a esperteza de
um administrador corrupto que soube agir de modo previdente quando foi
informado da chegada do momento de prestação de contas
ao proprietário. Ele não se desculpa com o patrão, mas age de modo
inteligente para com os devedores. Na verdade, todos são devedores em
relação ao patrão. Tanto as pessoas que haviam feito empréstimos, como o
administrador que não correspondeu às promessas da contratação. Ele
teve para com os devedores uma atitude amiga e envolvente que os
tornassem gratos à sua ação.
Jesus reconhece sua esperteza porque
ele soube agir de modo excelente com os bens materiais e não ficar na
“rua da amargura” quando chegasse a hora de prestar contas.
Todos nós
- que não fomos fiéis às promessas batismais, especialmente ao amor a
Deus e ao Próximo – somos esse mau administrador. Sabendo chegar nosso
fim – mais cedo ou mais tarde nos encontraremos diante do Senhor e deveremos prestar contas de
nossa vida, de tudo de bom que tivemos e nos foi proporcionado –
tenhamos feito amigos com o que não nos pertence, ou seja, todos os bens
são dons de Deus.
Se usarmos esses bens em favor do carente,
estaremos transformando aquilo que é material em espiritual e além da
“gratidão” de Deus porque “fizemos o bem ao menor de seus irmãos”,
teremos esses carentes, gratos, rogando ao Senhor que perdoe nossas
faltas. E o primeiro a rogar a Deus por nós, para que nos perdoe, será o
próprio Jesus, o Filho de Deus que se fez irmão de todos os homens,
especialmente dos carentes.
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