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terça-feira, 31 de julho de 2012

Preparando o mês vocacional

 Caros leitores, amanhã, dia primeiro de agosto, iniciamos o Mês Vocacional. Este é um mês muito especial, pois mergulhamos fundo no mistério da vocação de cada um de nós. E justamente no primeiro dia deste novo mês, celebramos a memório de Santo Afonso Maria de Ligório, o fundador da congregação dos padres redentoristas. E, para aquecer nossos corações para refletirmos sobre nossa vocação, quero partilhar com cada um de vocês, esta música de Santo Afonso, chamada Tu Scendi dalle Stelle. É uma música apresentada tradicionalmente na época do Natal, pois fala do nascimento de Jesus. Mas, com ela podemos refletir sobre nossa vocação com Cristo, pois é em seu nascimento que tudo começa. Hoje, apresento apenas a música; amanhã a vida de Santo Afonso e, durante o mês, diversos artigos sobre vocação.



Tradução da letra

Tu desces das estrelas
 oh Rei do céu,
 e vens numa gruta
 ao frio e ao gelo!
 E vens numa gruta
 ao frio e ao gelo!

 Doce Menino meu divino
 eu te vejo aqui a tremer.
 Oh Deus beato,
 oh quanto te custou
 ter-me amado!
 Oh quanto te custou
 ter-me amado!

 Tu desces das estrelas
 oh Rei do céu,
 e vens numa gruta
 ao frio e ao gelo!
 E vens numa gruta
 ao frio e ao gelo!

 Oh Deus beato,
 oh quanto te custou
 ter-me amado!
 Oh quanto te custou
 ter-me amado!

 Tu desces das estrelas
 oh Rei do céu,
 e vens numa gruta
 ao frio e ao gelo!
 E vens numa gruta
 ao frio e ao gelo!

 Doce Menino meu divino
 eu te vejo aqui a tremer.
 Oh Deus beato,
 oh quanto te custou
 ter-me amado!
 Oh quanto te custou
 ter-me amado!

domingo, 29 de julho de 2012

Mensagem do Papa na Oração do Ângelus

“Que jamais falte a ninguém o pão necessário para uma vida digna, e sejam abatidas as desigualdades não com as armas da violência, mas com a compartilha e o amor.”

A cena da multiplicação dos pães, extraída do Evangelho de João, serviu de inspiração a Bento XVI para falar da importância da Eucaristia, nosso alimento espiritual, a fiéis, peregrinos e visitantes reunidos no pátio interno da residência de Castel Gandolfo, onde o Papa se encontra neste período de verão europeu.

Comentando o Evangelho deste domingo, o Pontífice explicou que as ações realizadas por Jesus são paralelas às da Última Ceia: «Tomou os pães e, depois de dar graças, distribui-os aos presentes» (Jo 6,11). A insistência sobre o tema do “pão” que é distribuído e no agradecimento evocam a Eucaristia, o Sacrifício de Cristo para a salvação do mundo.

“A Eucaristia é o permanente grande encontro do homem com Deus, em que o Senhor se faz nosso alimento, dá Si mesmo para transformamo-nos Nele.”

Na cena da multiplicação, é sinalizada também a presença de um jovem, que, diante da dificuldade de saciar a fome de tanta gente, compartilha o pouco que tem.

“O milagre não se produz a partir do nada, mas de uma primeira modesta compartilha daquilo que um simples rapaz tinha consigo. Jesus não nos pede o que não temos, mas nos faz ver que, se cada um oferece o pouco que tem, o milagre pode novamente se realizar. Deus é capaz de multiplicar todo nosso pequeno gesto de amor e tornar-nos partícipes do seu dom”, explicou o Papa, acrescentando que Jesus não é um rei terreno que exercita o domínio, mas um rei que serve, que se curva sobre o homem para saciar não somente a fome material, mas sobretudo aquela mais profunda, a de Deus.

“Queridos irmãos e irmãs, peçamos ao Senhor que nos faça redescobrir a importância de nos nutrir do corpo de Cristo, participando fielmente e com grande consciência da Eucaristia, para estar sempre mais intimamente unidos a Ele. Ao mesmo tempo, rezemos para que jamais falte a ninguém o pão necessário para uma vida digna, e sejam abatidas as desigualdades não com as armas da violência, mas com a compartilha e o amor.” 

Fonte: Rádio Vaticano

sábado, 28 de julho de 2012

Reflexão para o XVII Domingo do Tempo Comum

Para quem diz que a religião deve se preocupar apenas com o espírito, deverá surpreender o tema deste domingo onde na primeira leitura e no Evangelho o pão é multiplicado para que todos se alimentem bem. Aliás, na Sagrada Escritura, o verbo comer aparece quase mil vezes, enquanto que rezar só umas cem.

Na primeira leitura, o profeta Eliseu não aceita comer, em uma situação de penúria, de fome mesmo, os 20 pães que um devoto de outro lugar lhe traz. Ele diz a esse bom homem que o distribua aos seus cem seguidores. O benfeitor diz ser impossível, que o pão é pouco e os ouvintes são cinco vezes mais. Eliseu ordena, confiando na Palavra de Deus dita a ele. “O homem distribuiu e ainda sobrou” nos diz a Sagrada Escritura.

Naquela época isso aconteceu, bem como outros sinais semelhantes, para que o povo confiasse só em Deus e não nos ídolos. Deus se preocupa com nossas necessidades materiais, mas quer a nossa colaboração. Por isso a multiplicação do que foi trazido, do esforço físico de quem trabalhou, da solicitude de quem o trouxe e da generosidade e fé do profeta, que não reteve o dom para si, mas ensinou o homem a partilhar o que Deus criou para todos.

A atitude de Eliseu faz Deus ser verdadeiro e não mentiroso, já que o Senhor havia dito “Comerão e ainda sobrará”.

Em nossa realidade social somos os primeiros a fazer Deus passar por mentiroso, quando vivemos no Brasil, país que faz parte do grupo G20, e apesar disso temos mais de 10 milhões de pessoas vivendo abaixo da “pobreza absoluta”. País tão rico e população tão pobre! Deus não é mentiroso, nós é que somos egoístas e não queremos abrir mão de nossos pães que sobram para saciar a fome dos irmãos.

E não é só o pão. É a saúde, as vestes, o afeto, a educação, tudo aquilo que depende de nós, porque nós os temos, pouco até, mas os temos. Se confiarmos em Deus, Ele cumprirá sua Palavra e do pouco sobrará bastante. Conta-se que São Vicente de Paulo ao chegar à cidade em que foi destinado como pároco, assistiu a morte de uma senhora e ficou penalizado por ter deixado sua filhinha de pouca idade. Após o sepultamento perguntou à população bastante pobre, quem tinha mais filhos e apareceu uma mãe com seus quatro filhos. Aí São Vicente entregou a ela a pequena órfã e ele acrescentou, mais ou menos assim: quem tem menos posses e mais filhos, sabe dividir e aceita o novo membro como bênção.

No Evangelho, ao mandar as pessoas se sentarem, Jesus quer dizer que todos são cidadãos livres, já que os escravos não se sentavam para comer. Mais ainda, no projeto de Jesus não ensina primeiro acumular para depois dividir, mas partilhar o que cada um possui, para que todos fiquem saciados.

Esta é a autêntica Eucaristia, o dom de Deus, associado ao esforço das pessoas, em vista da partilha, da fraternidade e da igualdade.

E a Carta de Paulo aos Efésios nos diz que há “um só Deus e Pai de todos, que reina sobre todos, age por meio de todos e permanece em todos”.

Que nosso testemunho de crer no Deus único e verdadeiro no leve a colocar as mãos em nosso bolso e partilhar tudo aquilo que recebemos ou produzimos porque dele tudo recebemos para partilhar, para sermos irmãos.

Fonte: Rádio Vaticano - Visite o site através do link em nossa página inicial.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

São Joaquim e Santa Ana - Dia dos Avós

Com alegria celebramos hoje a memória dos pais de Nossa Senhora: São Joaquim e Sant'Ana.

Em hebraico, Ana exprime "graça" e Joaquim equivale a "Javé prepara ou fortalece".

Alguns escritos apócrifos narram a respeito da vida destes que foram os primeiros educadores da Virgem Santíssima. Também os Santos Padres e a Tradição testemunham que São Joaquim e Sant'Ana correspondem aos pais de Nossa Senhora.

Sant'Ana teria nascido em Belém. São Joaquim na Galileia. Ambos eram estéreis. Mas, apesar de enfrentarem esta dificuldade, viviam uma vida de fé e de temor a Deus.

O Senhor então os abençoou com o nascimento da Virgem Maria e, também segundo uma antiga tradição, São Joaquim e Sant'Ana já eram de idade avançada quando receberam esta graça.

A menina Maria foi levada mais tarde pelos pais Joaquim e Ana para o Templo, onde foi educada, ficando aí até ao tempo do noivado com São José. A data do nascimento e morte de ambos não possuímos, mas sabemos que vivem no coração da Igreja e nesta são cultuados desde o século VI.


São Joaquim e Sant'Ana, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova - Santo do Dia



Homilia do Papa Bento em Frascati - XV Domingo Comum

HOMILIA DO PAPA BENTO XVI

Praça de São Pedro, Frascati
Domingo, 15 de Julho de 2012
 
Estimados irmãos e irmãs
É-me grato estar hoje no meio de vós para celebrar esta Eucaristia e para compartilhar alegrias e esperanças, dificuldades e compromissos, ideais e aspirações desta Comunidade diocesana. Saúdo o Senhor Cardeal Tarcisio Bertone, meu Secretário de Estado e Titular desta Diocese. Saúdo o vosso Pastor, D. Raffaello Martinelli, e o Presidente da Câmara municipal de Frascati, agradecendo-lhes as amáveis palavras de boas-vindas com que me receberam em nome de todos vós. Estou feliz por saudar o Senhor Ministro, os Presidentes da Região e da Província, o Presidente da Câmara municipal de Roma, os Presidentes dos demais Municípios aqui presentes e todas as distintas Autoridades.
E estou muito feliz por celebrar hoje esta Missa com o vosso Bispo que, como disse, foi para mim durante mais de vinte anos, um colaborador fidelíssimo e muito competente na Congregação para a Doutrina da Fé. Trabalhando sobretudo nos campos do catecismo e da catequese, com grande silêncio e discrição, contribuiu para o Catecismo da Igreja Católica e para o Compêndio do Catecismo. Nesta grande sinfonia da fé também a sua voz está muito presente.
No Evangelho deste domingo, Jesus toma a iniciativa de enviar os doze Apóstolos em missão (cf. Mc 6, 7-13). Com efeito, o termo «apóstolos» significa precisamente «enviados, mandados». A sua vocação realiza-se plenamente depois da Ressurreição de Cristo, mediante o dom do Espírito Santo no Pentecostes. No entanto, é muito importante que desde o início Jesus queira comprometer os Doze na sua obra: trata-se de uma espécie de «estágio» em vista da grande responsabilidade que os espera. 

O facto de que Jesus chame alguns discípulos a colaborar directamente para a sua missão manifesta um aspecto do seu amor: ou seja, Ele não desdenha a ajuda que outros homens podem oferecer à sua obra; conhece os seus limites, as suas debilidades, mas não os despreza; aliás, confere-lhes a dignidade de ser seus enviados. Jesus envia-os dois a dois e dá-lhes instruções que o Evangelista resume em poucas frases. A primeira diz respeito ao espírito de desapego: os apóstolos não devem viver apegados ao dinheiro e à comodidade. Depois, Jesus avisa os discípulos que nem sempre receberão um acolhimento favorável: às vezes serão rejeitados; aliás, poderão ser até perseguidos. Mas isto não os deve impressionar: eles devem falar em nome de Jesus e pregar o Reino de Deus, sem se preocupar em alcançar o sucesso. Sucesso! O sucesso deixam-no a Deus.
A primeira Leitura proclamada apresenta-nos a mesma perspectiva, demonstrando-nos que os enviados de Deus muitas vezes não são bem acolhidos. Este é o caso do profeta Amós, enviado por Deus para profetizar no santuário de Betel, um santuário do reino de Israel (cf. Am 7, 12-15). Amós prega com grande energia contra as injustiças, denunciando sobretudo os abusos do rei e dos ilustres, abusos que ofendem o Senhor e tornam vãos os gestos de culto. Por isso Amasias, sacerdote de Betel, ordena que Amós vá embora. Responde que não foi ele quem escolheu essa missão, mas o Senhor quem fez dele um profeta e que o enviou precisamente ali, ao reino de Israel. Portanto, quer seja aceite, quer seja rejeitado, ele continuará a profetizar, pregando aquilo que Deus diz e não o que os homens gostariam de ouvir. E este permanece o mandato da Igreja: não prega aquilo que os poderosos querem ouvir. O seu critério é a verdade e a justiça, mesmo que vá contra os aplausos e contra o poder humano.

Analogamente, no Evangelho, Jesus avisa os Doze que poderá acontecer que nalguma localidade eles sejam rejeitados. Em tal caso, deverão ir alhures, depois de ter realizado diante do povo o gesto de sacudir a poeira dos pés, sinal que exprime o desapego em dois sentidos: desapego moral — como dizer: o anúncio foi-vos comunicado, sois vós que o rejeitais — e desapego material — não quisemos e não queremos nada para nós mesmos (cf. Mc 6, 11). A outra indicação muito importante do trecho evangélico é que os Doze não podem contentar-se com pregar a conversão: segundo as instruções e o exemplo de Jesus, a pregação dever ser acompanhada da cura dos doentes. Cura corporal e espiritual dos doentes. Fala das curas concretas das doenças, fala também da expulsão dos demónios, ou seja, da purificação da mente humana, da limpeza, limpeza dos olhos da alma que são obscurecidos pelas ideologias e por isso não podem ver Deus, não conseguem ver a verdade e a justiça. Esta dúplice cura corporal e espiritual é sempre o mandato dos discípulos de Cristo. Por conseguinte, a missão apostólica deve abranger sempre os dois aspectos de pregação da Palavra de Deus e de manifestação da sua bondade mediante gestos de caridade, de serviço e de dedicação.
Prezados irmãos e irmãs, dou graças a Deus que me enviou hoje para vos anunciar de novo esta Palavra de salvação! Uma Palavra que se encontra na base da vida e da acção da Igreja, também desta Igreja que está em Frascati. O vosso Bispo informou-me acerca do compromisso pastoral que lhe está mais a peito, que é em síntese um compromisso formativo, dirigido antes de tudo aos formadores: formar os formadores. É precisamente aquilo que Jesus fez com os seus discípulos: instruiu-os, preparou-os, formou-os inclusive mediante o «estágio» missionário, para que fossem capazes de assumir a responsabilidade apostólica na Igreja. Na comunidade cristã, este é sempre o primeiro serviço que os responsáveis oferecem: a partir dos pais, que na família cumprem a missão educativa em relação aos filhos; pensemos nos párocos, que são responsáveis pela formação na comunidade; em todos os sacerdotes, nos vários campos de trabalho: todos vivem uma dimensão educativa prioritária; e os fiéis leigos, para além do papel já recordado de pais, estão comprometidos no serviço formativo com os jovens ou com os adultos, como responsáveis na Acção Apostólica e noutros Movimentos eclesiais, ou empenhados em ambientes civis e sociais, sempre com uma forte atenção à formação das pessoas.

O Senhor chama todos, distribuindo vários dons para diversas tarefas na Igreja. Chama ao sacerdócio e à vida consagrada, e chama ao matrimónio e ao compromisso como leigos na própria Igreja e na sociedade. É importante que a riqueza dos dons encontre pleno acolhimento, especialmente da parte dos jovens; que se sinta a alegria de responder a Deus com todo o próprio ser, transmitindo-a no caminho do sacerdócio e da vida consagrada, ou no caminho do matrimónio, duas veredas complementares que se iluminam reciprocamente, que se enriquecem de forma mútua e, juntas, enriquecem a comunidade. A virgindade pelo Reino de Deus e o matrimónio são ambas vocações, chamadas de Deus às quais responder com e para a vida inteira. Deus chama: é necessário ouvir, acolher e responder. Como Maria: Eis-me, faça-se em mim segundo a tua palavra (cf. Lc 1, 38).
Também aqui, na comunidade diocesana de Frascati, o Senhor semeia generosamente os seus dons, chama a segui-lo e a prolongar a sua missão no presente. Também aqui há necessidade de uma nova evangelização, e é por isso que vos proponho viver intensamente o Ano da Fé, que terá início em Outubro, a cinquenta anos da abertura do Concílio Vaticano II. Os Documentos do Concílio contêm uma riqueza enorme para a formação das novas gerações cristãs, para a formação da nossa consciência. Portanto lede-o, lede o Catecismo da Igreja Católica, e assim redescobrireis a beleza de ser cristão, de ser Igreja, de viver o grande «nós» que Jesus formou ao seu redor, para evangelizar o mundo: o «nós» da Igreja, jamais fechado, mas sempre aberto e orientado para o anúncio do Evangelho.

Caros irmãos e irmãs de Frascati! Sede unidos entre vós e ao mesmo tempo abertos, missionários. Permanecei firmes na fé, arraigados em Cristo mediante a Palavra e a Eucaristia; sede pessoas que rezam, para permanecer sempre unidos a Cristo, como ramos à videira, e ao mesmo tempo ide, anunciai a sua mensagem a todos, especialmente aos mais pequeninos, aos pobres e a quantos sofrem. Em cada comunidade, amai-vos uns aos outros, não permaneçais divididos mas vivei como irmãos, a fim de que o mundo creia que Jesus está vivo na sua Igreja, e o Reino de Deus está próximo. Os Padroeiros da Diocese de Frascati são dois Apóstolos: Filipe e Tiago, dois dos Doze. À sua intercessão confio o caminho da vossa Comunidade, para que se renove na fé e dê testemunho claro dela mediante as obras da caridade. Amém!

Fonte: Santa Sé 

Esporte e espiritualidade nas Olimpíadas de Londres

 Caros leitores, como todos já sabem, no próximo dia 27, sexta-feira, começam em Londres, os Jogos Olimpícos. O Papa Bento XVI exortou em sua mensagem na oração do Ângelus no domingo, que este é um momento de confraternização e amor que o esporte nos proporciona. Uma das novidades deste ano, é que os participantes católicos e também os turistas, terão atendimento espiritual e poderão participar da Celebração da Eucaristia, nas Capelanias ao redor do Parque Olímpico. Esta será realmente uma novidade, já que nos jogos olimpícos de 2008 não foi possível, por ser realizar na China; país onde o catolicismo é praticado pela minoria da população.

O Pe. Vanderley Oliveira, que estará presente nos Jogos para prestar este serviço espiritual, destaca que os atletas tem direito à uma assitência espiritual, ainda mais num momento tão importante e em que é exigido grande concentração. Além do mais, destaca o sacerdote, a Inglaterra é um país com grande número de católicos e a Igreja não poderia ficar indiferente perante um acontecimento mundial.

Mas também temos de pensar nas partes negativas que podem surgir. Foi pensando nisso, que Andrea Berzáková, da Eslováquia, está coordenando um programa chamado "Deter o Tráfico". Este programa impede que pessoas sejam enganadas com falsas ofertas de emprego durante os jogos.

 Fonte: Rádio Vaticano

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Nota sobre a saúde do pároco

Caros leitores, como muitos de nossa paróquia já sabiam, o Pe. Jonacir Alessi se submeteu a uma cirurgia bariátrica, ou seja, de redução do estômago, na tarde desta terça-feira. A cirurgia começou às 14 horas e teve seu término por volta das 19 horas. Hoje, estive no Hospital visitando ele junto com o Seminarista Bruno. Amanhã, quinta-feira, ele receberá alta e ficará alguns dias sob cuidado especial e retorna à paróquia por volta da metade do mês de agosto. Por enquanto, o padre pede que todos nós continuemos rezando por ele e pedindo que Nossa Senhora do Carmo interceda por ele.

Sem. Antonio Almeida

terça-feira, 24 de julho de 2012

Santo Antonio e o Milagre Eucarístico


Caros leitores, lendo um dos trechos sobre a vida de Santo Antonio, me deparei com o capítulo oito, que conta sobre um selador chamado Bononillo. Esta história é sobre o milagre da Eucaristia para um incrédulo e também nos dá lições preciosas sobre o sacerdócio.


O Sacerdócio

Primeiramente, este capítulo do livro narra os momentos que Santo Antonio vivia em Rimini, na Itália, no ano de 1222. Após pregar em regiões remotas, o humilde frade Antonio de Lisboa foi para a Itália, que estava contaminada pela heresia dos cátaros. Eis que entre as pessoas que moravam em Rimini estava Bononillo, que trabalhava com selas de cavalos. Bononillo afirmava não crer na Eucaristia, ainda mais pelo exemplo que tinham vindo de seu pároco, o Cônego Alonzo. Assim, Bononillo julgava as atitudes do Côn. Alonzo e dizia que ele não era digno de assumir o sacerdócio de Cristo. Santo Antonio, em sua grande inteligência, respondeu ao selador que o sacramento não depende exclusivamente de o padre ser santo ou pecador, ou seja, ele assume o ministério de Cristo e seu pecado não interfere na graça.
Com isso, Bononillo ficou ainda mais ressabiado com o frade e disse-lhe que a trinta anos não confessava nem participava da Santa Missa. Para ele, a Eucaristia não era verdadeira, era impossível que um pedaço de pão se tornasse a carne de Cristo e um pouco de vinho se tornasse o seu sangue. Era verdadeiramente um incrédulo.

Santo Antnio pregando para os peixes no rio de Rimini
O Milagre

Vendo que Bononillo não acreditaria tão fácil, o frade Antonio pediu que ele deixa-se sua mula, de nome Enrica, sem comer por três dias e na Quinta-feira Santa a levasse até o centro da cidade e coloca-se em sua frente um saco de feno e espalhasse aveia em volta. Então, o frade Antonio chegaria com a Eucaristia, para ver se a mula primeiro comeria o feno e a aveia ou iria se ajoelhar para adorar a Eucaristia. Bononillo riu muito do frade e disse que era obvio que a mula iria comer os alimentos da terra, pois estava com muita fome. Chegando o dia, todos se reuniram em volta da praça da cidade e esperaram a chegada de Antonio e Bononillo. Primeiramente o dono da mula chegou e espalhou em sua frente o saco de feno e colocou a aveia por cima. Depois, o frade Antonio chegou com o ostensório com a Eucaristia. Todos ficaram surpresos quando a mula dobrou os dois joelhos e baixou a cabeça perante a Eucaristia.
Naquele dia, todos os habitantes de Rimini procuraram a conversão de seus pecados através da confissão e foram comungar das mãos do padre Antonio, incluindo o ex-incrédulo Bononillo.

O Milagre Eucarístico: a mula se ajoelha diante da Eucaristia
 
Lições
Nesta simples história de Santo Antonio, aprendemos a cada dia dar valor à Santíssima Eucaristia e também ao sacerdócio. Vivamos mais intensamente mais este mistério e participemos com piedosa devoção da Santa Missa.

REFERÊNCIA:

NUGENT, Madeline Pecora. Antônio: Palavras de Fogo, Vida de Luz. Paulinas, 2ª Edição. 2011, p. 123 a 132.
 

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